quarta-feira, 5 de maio de 2010

E-commerce: uma alternativa de empreendedorismo

Por Orlando Olivas

Atualmente, quando pensamos em fazer uma determinada compra, não temos somente aquela vaga lembrança de uma loja, shopping e prateleiras. Nossa mente nos mostra sites, praticidade e pagamento facilitado.
Segundo uma pesquisa sobre a evolução do varejo online, há uma previsão de que no ano de 2010, haja um crescimento de 30% sobre o ano anterior. (fonte eBit) Isso indica, não somente que as pessoas estão cada vez mais comprando na internet, mas também que por ser um mercado em potencial, deve-se ter cuidado com a concorrência.
O mercado virtual tem as mesmas necessidades que uma loja comum. O bom atendimento, variedades dos produtos, preço acessível, contudo, há preocupações específicas deste mercado. As exigências do consumidor têm que ser atendidas, pois a internet não permite que o consumidor viva a experiência palpável de experimentar o produto.
Na internet, temos que encantar a primeira vista. Manter o vinculo com esse cliente é importante, porém um primeiro contato é mais do que indispensável. O consumidor tem que sentir antes de tudo, confiança no site. Este, por sua vez, deve manter uma diagramação adequada, recursos visuais que o atraiam. Os recursos visuais devem ser caprichados e não se deve economizar em nada, pois é a vitrine da sua loja e ela precisa ser um diferencial dos demais sites de venda. Esse consumidor exige que a loja cumpra prazos de envio, e mande o produto que responda às expectativas do cliente, fazendo assim jus à confiança depositada.
O Brasil também é um dos países que mais marca presença nas redes sociais, e por ser o sexto lugar dos países com o maior número de usuários na internet,(fonte eBit) o investimento nessas redes tende a ser lucrativo para uma empresa virtual.
Esse relacionamento horizontal com o cliente, permite que o mesmo se sinta correspondido e suas dúvidas sanadas. Ele se sente “ouvido” e com isso, cria vínculo de afeto pela “marca”. Esse tipo de relacionamento proporciona, além de compras futuras, a famosa propaganda boca-a-boca positiva para a empresa.
Outro fator a ser considerado importante, é a segmentação. Quando uma loja define um nicho a ser trabalhado, ela trabalha melhor a comunicação com o cliente e suas vendas são mais eficazes. No fim, ele acaba sendo referencia para aquele determinado segmento escolhido.
Além disso, é sempre importante ser claro nas informações, quanto mais detalhes, melhor. Proporcionar pagamentos facilitados, também conta muito na escolha de uma loja virtual. Nesse momento, o cliente procura obter o produto/serviço de acordo com suas finanças.
No caso de produtos, o preço do frete e o tempo e entrega também é um forte fator de escolha, já que esse consumidor exigente quer rapidez e preço baixo. Muitos deles deixam de comprar quando o frete possui um valor acima do esperado.
Mesmo o Brasil tendo 23 milhões de consumidores do mercado virtual, de faixas etárias e escolaridades variadas, o perfil geral do consumidor é o mesmo. Ele prefere acumular produtos, e comprar tudo de uma vez para economizar no frete, inclusive, algumas lojas isentam o cliente quando a compra atinge um valor mínimo, o que, para esse cliente, é compensador.
Aproveitando as oportunidades que as datas comemorativas proporcionam, essas lojas geralmente fazem promoções e queimas de estoque em datas especiais. As que mais geram lucro são Natal e Dia das Mães.
Isso prova que o investimento no mercado virtual, não é mais um tiro no escuro, e sim, um investimento a médio prazo com retorno garantido para aqueles que se sobressaírem.