sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um brinde à infância do século XX

Hoje em dia me pego pensando na minha infância. Como eu era feliz, e não sabia!
Nasci pouco depois da metade dos anos 80, mas não lembro muito daquela época.
Lembro dos anos 90. Da música, da moda, dos cabelos (rs...) e tamtém lembro da minha rotina diária. Escolinha de manhã, depois comida da minha mãe na mesa. À tarde, depois de dormir um pouco, eu saia pra brincar na rua com os amigos ou os recebia em casa e era aquela bagunça.
Dormia cedo e não tinha que me preocupar com nada.
Não escrevia matérias, fazia desenhos.
"Namorava" qualquer garota que eu achava bonita e saia falando para todo mundo, com aquele largo sorriso estampado na cara.
Não tinha opinião formada. Eu era corinthiano, porque meu pai era corinthiano.
Os meus problemas se resumiam em contas simples de matemática que hoje eu não perderia mais de 30 segundos pra resolver mentalmente.
O kinder ovo e o tic tac custavam 1 real, o halls era 50 centavos. Pão por quilo? Nunca! A gente juntava moedinha pra comprar pão.
E quando sobrava troco, comprava Bubbaloo que era 10 centavos. Ou figurinha. Ou ficha de fliperama.
Naquela época, Plutão ainda era planeta.
Não tinha preocupações de contas a pagar, só queria sorvete todas as vezes que passeava de carro no centro da cidade e meu videogame de natal.
E por falar nisso, que saudade!
Sou da geração do Sonic, da Carmen Sandiego, do Super Mario World, Top Gear e Street Fighter. Jogava jogos 16 bits em 2D e era a pessoa mais feliz do mundo.
Lembro quando ganhei minha bicicleta, de quando corria na rua brincando de pique-esconde, bandeirinha e taco. Lembro das noites em que passei na jogatina, regado de pipoca, brigadeiro, guaraná e UNO. Jogava stop, truco, detetive (aquele de tabuleiro e tinha aquele em que a gente matava a vitima piscando), jogo da vida e banco imobiliário. O tempo passou, jogava War e aprendi a jogar xadrez. Ai as brincadeiras mudaram de novo.
“Eu nunca”, “verdade ou desafio” e brincadeiras entre outras.
Agora, o que eu acho mais engraçado, é que eu, 10 anos mais velho que meu irmão, tive uma infância e não entendo como ele não.
Hoje, com 12 anos, ele pode dizer que não curtiu nada disso que eu curti. Se duvidar, nem andar de bicicleta ele sabe.
Até as crianças tem se acomodado com as tecnologias, que as catequizam e educam essa geração, que não soube politizar as horas passadas na frente do computador e selecionar o que é relevante ou não pra sua formação.
As brincadeiras dele são passar horas no Orkut, youtube, facebook. Tudo o que faz ta no twitter. Os jogos mudaram para PlayStation 3 com gráficos surpreendentes. As preocupações dele são em colher na “colheita feliz” e ter mais amigos nos sites de relacionamento. Os papos não são mais os mesmos também.
Hoje uma criança de 12 anos conversa sobre cinema, música, o que acontece no mundo, e claro, o mundo da internet. Na verdade, não conversam, eles “tc” via Messenger.
Eu com 12 anos, brincava com bonecos de plástico de personagens de desenhos japoneses com armaduras, e falava sobre escola e fim. Não tinha apelo sexual.
Não existia formspring e sim caderno de perguntas. As fotos eram tiradas pra registrar momentos e não colocar em perfil do orkut.
Acredito que eu tenha vivido mais essa fase. Eu experimentei descobrir as coisas do mundo por mim. Ousei perguntar, e fazer as coisas sem nem sequer imaginar as conseqüências. O primeiro “tombo”, descobrir que as pessoas mentem, que um dia alguém querido morre, a brisa gelada da madrugada quando você não tem nada pra fazer e sai sem rumo pra rua, os tombos do skate e patins...
Já meu irmão não vive o mundo real, vive o virtual. Os amigos dele, ele não olha nos olhos, não dá abraço, ele vê avatares de perfis nas redes sociais, manda recados. O mais “humanizado” é videoconferência.
Será que as pessoas percebem isso? Que nem tudo o que é novo, é bom?
Que estamos vivendo uma realidade alienante que nos castra de opinião e nos torna cada vez mais ignorantes de opinião, apesar de termos informações disponíveis?
Será que as pessoas não percebem esse mal, proporcionado pela inclusão digital automática sem manual de instrução, que nos deixa alucinados olhando pra tela e desligando do mundo off-line? Que estranho isso!
Mas mais estranho ainda é pensar que o ser humano criou algo que traz pra perto quem ta longe, mas ao mesmo tempo afasta que está do seu lado.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

HOPE

amour de ma vie
mon homme unique
je te dis la vérité
je t'explique ce qui s'est passé
dis moi je ne suis pas si conne
tu es comme moi comme moi

Je te le jure tu as ma parole
je te dis la vérité
je t'explique ce qui s'est passé
dis moi je ne suis pas si conne
tu es comme moi comme moi
je te dis la vérité
j'en suis bien fachée

quarta-feira, 28 de abril de 2010

BANNER

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dicas básicas para se fotografar bem

Por Orlando Olivas



Para se conseguir uma boa fotografia, não basta apenas ter uma câmera em mãos, além de uma boa câmera, um bom fotógrafo é indispensável. Para isso, é interessante conhecer algumas regras básicas da fotografia.

O enquadramento é a primeira preocupação, o ideal é fugir do clichê, deixar o assunto a ser fotografado sempre no meio da foto. Ouse deixá-lo enquadrado, procure sempre um jeito mais despojado.

Use a regra dos terços (dividida mentalmente o visor em três linhas e três colunas, como um jogo da velha) lembrando que as intersecções das linhas são os pontos mais interessantes, pois são pontos de destaque. Procure explorá-las.

Outro ponto que merece destaque é o flash, porém deve ser usado com cautela, pois seu uso incorreto pode atrapalhar e muito uma composição fotográfica.

Vale lembrar que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, sendo assim é inútil usar o flash quando o foco é um objeto a 30 metros.

Um exemplo claro, de mau uso do flash são shows, pois não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente e usando o flash, a iluminação só vai ficar nas cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.

Mas um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.

O plano de fundo também é uma preocupação necessária, já que é tão importante quando o que vem em primeiro plano. Por isso, é bom evitar cores vibrantes, linhas e outros objetos, porque podem tirar a atenção do foco. Além disso, é sempre bom evitar sombras, nesse caso o contraste de luz e sombra requer cuidados especiais.

Já para se fotografar uma pessoa, não tenha receio de se aproximar, se aproximar. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça, assim é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. Um detalhe importante é fazer a fotografia na altura dos olhos da pessoa.

Quando o assunto é luz, não há luz mais bonito que a luz natural do sol, portanto, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a luz à suas costas. A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavizar contornos.

A maioria das câmeras digitais vem com controle de cor, que faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adéqua ao que você quer para cada “clic”.

O segredo da fotografia está na tentativa e erro. A leitura do manual da sua câmera é extremamente importante para saber tudo que ela é capaz. A fotografia é subjetiva, não há regras.

O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser. Boas fotos!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Brasil é o 2º país que mais envia spams

Por Orlando Olivas

O Brasil está entre os países que mais enviam mensagens indesejadas pela internet, os spams. Os endereços de emails, conhecidos com mailings, são roubados por quadrilhas disfarçadas de empresas de marketing que vendem essas informações para fazer propaganda barata. São milhões de endereços de e-mail à venda no nosso país.

85% dos spams que circulam pelo mundo são enviados de computadores infectados por vírus ou por programas maliciosos. Há vários tipos de spam: propaganda, boatos e os famosos vírus. Assim que um email contendo um spam com conteúdo malicioso, a máquina passa a ser controlada remotamente por outro computador que envia milhares de e-mails sem que o dono sequer desconfie. Alguns escondem programas que roubam informações.
“Se o spam for com intenção de fraude já é crime”, afirma o advogado especialista em direito digital Rony Vainzof.

Hoje já se comercializam número e senha de cartão de crédito que valem aproximadamente US$30 ou até mesmo, acesso à conta corrente que pode custar até US$ 850 dólares.

Já para o envio indiscriminado de propaganda por e-mail ainda não há punição, já que não existe lei específica no Brasil.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Baby, Baby, Baby

sexta-feira, 16 de abril de 2010

As pessoas do quarto acima...

Às vezes eu me canso. Canso de ficar esperando a atitude das pessoas...
Pessoas que só sabem olhar pra porra do seu próprio umbigo e não percebem o que acontece a sua volta.
Pessoas que dividem contas com você, mas fazem gastos exacerbados a suas custas
Festas, drogas, risos, falsos cumprimentos, preguiça... O que essas pessoas pensam da vida?
São sustentadas cada vez mais por uma estrutura familiar falha onde recebem no lugar de educação, algo chamado “mimo” demais...
E hoje, anos após eu pensar em escrever esse texto, não se faz necessária a sua existência, já que a verdade veio a tona e todos por si sós, apreciam a decadência de seus ícones junkies de admiração. Os ídolos que eram as pessoas mais bem vestidas, hoje passam fome, não tomam banho e são condenadas a viver em um submundo asqueroso por escolha própria.
Não aspiram alegria, e sim cocaína. Absorvem a si próprios, alimentam da energia alheia, num capitalismo escroto e mesquinho em busca de cada vez mais saciar sua sede mórbida por entorpecentes.
Dignos de pena diria...
Mas o tempo passou. O quarto de baixo hoje já não é habitado pela pessoa egoísta que só pensava em si. Essa pessoa “egoísta” mora sozinha, faz faculdade, estuda, faz academia, tem amigos verdadeiros, não usa drogas e vive bem com sua família, com a consciência tranqüila e com uma índole invejável.
A questão é: ser egoísta ou o descolado? Façam suas escolhas!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

epílogo

"De três coisas eu estou convicto.
Primeira, bebida entra, verdade sai.
Segunda, o dia de ontem foi muito gostoso.
E terceira, a uva é um grande radar."



Obs: Qualquer semelhança com referências literárias é mera concidencia.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Jornalismo na internet pode ser lucrativo”, diz CEO da Google

Por Orlando Olivas

Realizada em Washington, capital norte-americana, a Conferência Anual da Sociedade Americana de Editores, teve em seu discurso de abertura Eric Schmidt, o CEO da Google. Schmidt afirmou que os jornais irão encontrar formas de receitas online, se aproveitarem as oportunidades da internet.
O Google recebe acusações dos executivos das empresas de mídia, de roubar leitores tal como receitas de publicidade dos sites de jornais e revistas. Mas em seu discurso, Schmidt afirma que a empresa reconhece esses veículos como uma entidade vital para a democracia, além de serem responsáveis por uma parte importante do conteúdo da internet. “Nós compreendemos o quanto a sua missão é fundamental”, declara.
Schmidt espera que o Google facilite o processo de negociação de notícias, através da combinação de publicidade e assinaturas, apesar de não especificar como. “Nós temos um problema de modelo de negócio. Não temos um problema com a produção de notícias. Estamos todos juntos nisso”, ressalta.
Além disso, encorajou as empresas de mídia a experimentarem tudo, desde redes sociais até conteúdo personalizado para engajar os leitores. “A tecnologia permite que vocês conversem diretamente com seus usuários”, explicou ao apresentar idéias sobre a captação de leitores através de dispositivos móveis, e em aparelhos sem-fio como o Kindle (da Amazon), o iPad (da Apple) e os smartphones Android (da própria Google).
As opiniões sobre o discurso de Schmidt ficou dividida, já que alguns editores não estão convencidos que a Google veja os jornais realmente como parceiros, como é o caso de Anders Gyllenhall, editor-executivo do Miami Herald. “ Nós realmente estamos indo em direções diferentes”, explica.
Em contra partida, outros editores se mostraram de acordo com a declaração, como é o caso de Jonathan Wolman, do Detroit News, que alegou estar "emocionado ao ouvir um gênio da internet se referir ao conteúdo jornalístico como um ingrediente essencial".

sábado, 10 de abril de 2010

Tempo Perdido

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...

Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...

Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...

Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...

Tão Jovens! Tão Jovens!...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Preciso de tempo...

Preciso de tempo.
tempo pra pensar,
pra colocar a cabeça no lugar,
largar tudo e ler meus livros,
ouvir os cds novos que baixei,
criar conceitos,
visitar museus e criticar obras,
pra tirar férias da faculdade,
pra comprar roupa,
pra ir ao cinema,
até pra escrever minhas crõnicas,
principalmente viajar,
pra me afastar da rotina,
ver pessoas,
ter emoções,
curtir a vida...

Começei a escrever este texto achando que eu precisava de tempo, mas cheguei a conclusão de o que eu preciso mesmo é dinheiro.
Angústia!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Palestra visa troca de experiências entre alunos

Ex – aluna da UBC relata sucesso profissional como publicitária



Por Natália Ramos e Orlando Olivas



A ex-aluna de Publicidade e Propaganda da Universidade Braz Cubas (UBC), Juliana Melicia Martins Kumagai, de 25 anos, palestrou para os calouros dos sete cursos de comunicação para relatar sua trajetória profissional. O encontro faz parte do I Ciclo de Oficinas da Agencia Núcleo Preparatório (Agencia Experimental de Comunicação) e tem como objetivo mostrar para os novos alunos o cotidiano do profissional fora das salas de aula. O evento foi realizado na última quinta – feira (25) no Auditório I da instituição de ensino.

Juliana é formada em Marketing e em Publicidade e Propaganda. A palestra ministrada por ela, que trabalha com comunicação em empresas desde 2002, mostrou para os alunos como esta área vem crescendo e como os profissionais lidam com este cenário. “Sou uma espécie de agência de publicidade e propaganda dentro das empresas em que atuo. Estou sempre antenada com as tendências de publicidade para ser uma profissional diferenciada no mercado de trabalho.”, relata.

A jovem e experiente palestrante acredita que esta troca de experiências entre profissionais como ela e alunos que acabaram de ingressar em uma universidade é benéfica para os estudantes, assim como a introdução da Agência Experimental de Comunicação nas atividades educacionais da UBC. “A Braz Cubas esta dando espaço para o aluno se aperfeiçoar, ganhar experiência e espaço no mercado de trabalho.”, afirma.


De acordo com a professora dos cursos de comunicação da UBC, Lia Maria Leal, esse I Ciclo de Oficinas remete ao trabalho da agência experimental, que visa integrar o aluno ao mercado de trabalho. “O objetivo destes ciclos de oficinas é aproveitar a experiências dos profissionais no mercado de trabalho e adapta-los para os alunos do primeiro semestre para que eles saibam como está a área”, disse Lia.

A palestra estimulou ainda mais os alunos que não tinham noção do mercado que os aguarda após o término dos curso, como é o caso de Kenetchiller Menecucci, de 17 anos, aluno de Marketing. “A palestra em si foi uma ótima maneira de entendermos um pouco mais sobre a atuação da comunicação dentro da empresa na qual a palestrante trabalhava, e exemplificava as diversas formas de se obter um bom resultado com os nossos clientes, ou seja, um passo a passo de como fazer para satisfazê-lo.”

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Stuck, stuck, stuck...