segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Coisa Linda!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Maturidade

Chega um dia e não quero mais escrever e nem falar de nada.
Nada de trabalho, de estudar, de ouvir historias.
Nenhum discurso de falsa moralidade.
Nada relacionado à maturidade cola comigo.
Ninguém vai me dar lição de moral, porque não há moral!
Tenho 25 anos, lindos e bem vividos.
E vivo como tal, como um cara de classe media de 25 anos.
Não tenho que fazer uma pose de 40 para que eu possa bater no peito como título de grandeza ou posse de uma coisa que não possuo chamada experiência! Tenho 25 anos de experiência e fim.
Essa é minha limitação e não me sinto melhor ou pior com isso.
Me sinto seguro em ter 25 com a cabeça de 25!
Já tive 20 com cabeça de 15 e hoje eu apenas vivo.
Vivo intensamente, não sei quando vou morrer! Me permito loucuras e me divirto bastante.
Essa é a graça da vida! Nos aceitarmos com a idade que temos e não ansiar mais... Adolescentes anseiam em ser mais velhos, mas após esse período temos que aprender a conviver com a nossas limitações. Quem muito quer ser maduro, acaba podre!
E que vivamos! A vida é o agora!
E quem venham os 30, 40, 50... Estou pronto meus lindos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Ovo

Leia com calma...




Você estava a caminho de casa quando morreu.

Foi um acidente de carro. Não foi nada particularmente memorável, mas ainda assim fatal. Você deixou uma mulher e duas crianças para trás. Foi uma morte indolor. Os paramédicos tentaram o melhor para salvá-lo, mas não havia jeito. Seu corpo estava tão estraçalhado que você estava melhor morto, confie em mim.

Foi então que me conheceu.

"O q...o quê aconteceu," você perguntou "e onde estou?"

"Você morreu" respondi, dando os fatos. Não havia sentido em amenizar as coisas.

"Tinha um...caminhão e ele estava rabeando..."

"Sim", eu disse.

"E-eu...morri?"

"Sim. Mas não se sinta mal com isso, afinal todo mundo morre."




Você olhou em volta, e não havia nada além de nós dois. "O que é esse lugar," você perguntou. "isso é a vida após a morte?"

"Mais ou menos".

"Você é Deus?"

"Sim", respondi, "Eu sou Deus".

"Meus filhos...minha mulher..."

"O que tem eles?"

"Eles ficarão bem?"

"É isso que eu gosto de ver, você acabou de morrer e sua maior preocupação é a sua família. Isso é importante!"

Você me olhava fascinado.Para você, eu não parecia Deus, e sim algum homem... ou talvez uma mulher. Eu parecia uma figura vagamente autoritária, talvez um professor de gramática, nada como O Todo Poderoso.

"Não se preocupe, eles ficarão bem. Seus filhos se lembrarão de você como alguém perfeito em todos os sentidos. Eles não tiveram tempo de se decepcionar com você. Sua mulher chorará por fora, mas estará secretamente aliviada. Sendo justo, seu casamento estava desmoronando.E se serve de consolo, ela se sentirá culpada de tanto alívio."

"Bom, e o quê acontece agora? Eu vou para o Céu ou para o Inferno?

"Nenhum dos dois, você vai reincarnar."

"Ah, então os hindus tinham razão?"

"Todas as religiões estão certas da própria maneira" respondi."Vamos caminhar"

Você me acompanhou enquanto seguíamos pelo vazio. "Onde estamos indo?"

"Nenhum lugar em particular, é que eu acho bom caminhar enquanto conversamos."

"Então, qual é o sentido nisso, se quando eu renascer serei apenas um bebê, com tudo em branco. Todas as minhas experiências e conhecimento não valerão de nada."

"Não é bem assim. Você tem dentro de si todo o conhecimento e experiências de todas as suas vidas anteriores. Só não lembra delas agora."

Eu parei de andar e o tomei entre os ombros. "Sua alma é mais magnífica, bela e gigantesca do que você poderia sequer imaginar. Uma mente humana só pode conter uma fração ínfima de quem você é. É como colocar seu dedo num copo de água para saber se está quente ou fria. Você coloca uma pequena parte de você no mundo, e adquire a experiência que ela passa."

"Você esteve nessa vida humana pelos últimos 48 anos, então você ainda não se situou a ponto de sentir o resto de sua imensa consciência.Se nós ficássemos por aqui tempo o bastante, você lembraria de tudo. Mas não teria sentido fazer isso entre cada reencarnação."

"Quantas vezes eu já reincarnei?"

"Ah, muitas, muitas vezes! E muitos tipos diferentes de vidas. Na próxima, você será uma garota camponesa da China, no ano de 540 DC."

"Ei, espera aí, você vai me mandar de volta no tempo?"

"Bom, tecnicamente sim, eu acho. Tempo, como você o conhece, existe apenas no seu Universo. As coisas são diferentes de onde eu venho."

"De onde você vem..."

"Ah, sim, eu venho de um lugar. Um outro lugar. E há outros como eu. Eu sei que gostaria que eu lhe contasse como é lá, mas honestamente, você não entenderia."

"Oh...Mas espera, se eu reincarnar em outros períodos de tempo, quer dizer que posso ter interagido comigo mesmo em algum momento!"

"Claro, isso acontece o tempo todo. Com ambas as vidas conscientes apenas de seu próprio período, você sequer imagina que isso está acontecendo."

"Então, qual é a razão de tudo isso?!"

"Sério, você está realmente me perguntando qual é o sentido da vida? Isso não é meio típico demais?"

"Bem, é uma pergunta razoável." Você tentou insistir.

Eu o olhei nos olhos. "O sentido da vida, a razão pela qual eu criei esse Universo, é para seu amadurecimento."

"Você quer dizer a humanidade? Você nos quer mais maduros?"

"Não, apenas você. Eu fiz todo o Universo para você. Com cada vida, você cresce, amadurece e se torna um maior e mais completo intelecto."

"Só eu? E quanto a todos os outros?"

"Não há mais ninguém, nesse universo estamos só você e eu."

Você me olhava totalmente estupefato. "Mas e todas as pessoas da Terra..."

"Você. Todos eles são diferentes encarnações suas."

"Espera, eu sou todo mundo?"

"Agora estamos chegando lá." Eu disse com um tapinha congratulatório nas suas costas.

"Eu sou todos os humanos que já viveram?"

"E todos os que viverão, sim."

"Eu fui Abraham Lincoln?"

"E John Wilkes Booth também."

"Hitler?"

"E os milhões que ele matou."

"Eu sou...Jesus?"

"E todos os que o seguiram."

Nesse momento, você ficou em silêncio.

"Toda vez que você matou alguém, estava matando a si mesmo. Cada ato de bondade que cometeu, era também no seu próprio benefício. Cada momento de alegria ou tristeza que qualquer ser humano já teve ou terá, era seu."

Você pensou por um longo tempo.

"Por quê fazer tudo isso?"

"Pois um dia, você será como eu. Porquê é o que você é. Você é da minha espécie. Você é meu filho."

"Opa, opa! Quer dizer que eu sou um deus?"

"Não, ainda não. Você é um feto. Ainda está crescendo. Assim que viver todas as vidas humanas através do tempo, terá crescido o bastante para nascer."

"Então, todo o Universo, e tudo que há nele..."

"Um ovo. E agora, é hora de você seguir em frente para sua próxima vida."

E o coloquei a caminho.












Fonte: http://medob.blogspot.pt/2012/07/o-ovo.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sem piada...


Como posso passar os meus dias a disfarçar que nada sinto
Se quando te vejo meu coração dispara, então minto
Abaixo a cabeça e olho pra baixo, penso em algo a dizer
E sempre que nos despedimos, não sei o que fazer

A vontade de te beijar é grande demais pra segurar
Mas tu é quem sabes se posso ou não avançar
Sinto seu cheiro e seu abraço, e isso me conforta
Mas se não posso te ter, do que tudo isso importa?

Não quero ser mais um amante e estar contigo durante o dia
Se sua mente está comigo, mas seu corpo com ele durante a noite
Ás vezes sufoca querer falar e fazer tanta coisa em vão
Se não tenho ideia do que passa no seu coração

Ontem fui dormir decido a botar um ponto final
Mesmo com toda essa situação a me deixar mal
Mas quando acordo, procuro logo uma mensagem sua
E quando a vejo, não sei se fico feliz ou triste
Só sei que estou mesmo gostando de ti... Fica comigo? 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Permita-se


Outra noite que se vai
E aqui sozinho estou pensando em como tudo poderia ser diferente
“Não posso fazer nada”, você me diz.
Acredito que as pessoas tem sim o poder de mudar suas vidas
E permitirem que as mudanças venham...
Estamos habituados ao seguro. Mesmo que o seguro não seja a nossa felicidade.
Mesmo que não haja amor, ou até haja, mas não é amor, é carinho.
Se permita experimentar... e buscar a felicidade!
O problema não está em não ver, está em enxergar, mas querer manter os olhos fechados pra verdade.
Será medo?
Passa tanta coisa na minha cabeça que a única coisa que eu penso em fazer é correr.
E calar. E fugir. Em fingir ter uma frieza que não existe em mim.
E com isso, tentar me convencer que, se fosse em outra época, a gente se conheceria e nos permitiríamos nos completar.
O que me mata, é não ver nenhuma atitude da sua parte pra isso.
É saber de tanta merda da outra parte e ter que me calar pra não interferir na ordem natural das coisas.
As vezes da vontade de gritar pra ti “OI, eu to aqui! Não faça nada por mim, faça por você!” e pra ele “Caralho, dê valor, para com isso...” e eu não sinto mais raiva, nem ranco, nem ciúmes, eu sinto inveja. “Se eu fosse ele, faria diferente...”
E então, quando isso passa, eu continuo fingindo que o dia continuar e eu tenho coisas mais importantes a fazer. E escrevo, e desabafo... penso que talvez você pode ler tudo isso, ou qualquer outra pessoa, mas foda-se. Eu penso assim e nunca fui de calar a voz da minha mente nesse blog.
Aliás, uma coisa que eu faço é me permitir. Me permito colocar tudo sem medo, sem pena e até sem sentido as vezes. E você, se permite?
Se permita me conhecer, posso ser o amor da sua vida, mas se não for, posso ser um grande amigo.
Me permiti desabafar e com o tempo, posso me permitir seguir em frente...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Para nunca mais...

domingo, 14 de outubro de 2012

Platônico


Olho o relógio, estamos atrasados
Há 12 minutos deveríamos ter nos encontrado
Sinto que estou a suar, minha boca está seca
Desço da estação, coração acelera
Olhares focados em todos os pontos e ouvidos apurados
Pronto, te achei. Coração pela boca.
Então você se aproxima e diz "Oi"
Emoção do primeiro contato, um abraço tímido
Não sei o que falar... Muita coisa pra assimilar.
Mas disfarço, aliás, uma coisa que faço bem.
Disfarço que eu queria que o tempo parasse ali...
E continuo ouvindo, e falando... sorrindo...
Mas ao mesmo tempo olhando, analisando, explorando...
Me sinto um pouco stalker enquanto caminhamos
E caminhamos. Reparo no seu andar, na sua voz, no sotaque
No jeito que mexe os braços, no desenho das calças no corpo
Na sua bota de couro castanho, no seu sorriso
De tudo, o que mais me surpreende é o olhar tímido enquanto te encaro.
Cumplicidade, a atenção está voltada a mim. Tento medir o que falar, mas estou travado...
Há um muro entre a gente.
Então o dia caminha assim, comigo tentando ser o mais natural possível... Colou?
Apenas tentei mergulhar nos seus quilômetros de mistérios trancafiados dentro da sua insegurança, porém em vão.
Apesar de toda sinceridade em tudo o que disse, faltou algo.
Hora de ir embora... sorriso, aquela sensação de "e agora, o que faço?"
"Tchau" e te vejo pela ultima vez enquanto desço as escadas.
Coração dispara, mensagem sua.
Expectativas... Conversas... e um banho de água fria pra fechar a noite.
fim.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Live fast, die young, be wild and have fun...

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Ecos de uma sala vazia

Hoje a noite terminou mais fria
Mas com ela, uma nova esperança surgiu
Assisti o seu carro enquanto partia,
E percebi que a nossa casa caiu.

O tempo se mostrou ser um tanto quanto ingrato
Mas que toda ação tem uma reação, isso é um fato
De todas as nossas lembranças e a nossa alegria
Só nos resta os ecos de uma sala vazia.

Agora todo som é mais alto e nada mais disso importa
pois sei que a partir de agora, não passará mais por aquela porta
Parece estranho, as vezes fico sem chão e sem fala
Mas vejo nossos defeitos e entendo o que nos separa

O tempo passou bem rápido e nós perdemos
Tudo o que plantamos, um dia colhemos
De todas as nossas lembranças e a nossa alegria
Só nos resta os ecos de uma sala vazia.

Amanhã é um novo dia, fé na graça divina
Já espero uma nova vida, casa e rotina
Menos drama e mais ação, e quem sabe um dia, perdão
Não quero desculpas, quero respeito
E um pouco de paz para acalmar o coração.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Someone like you