quarta-feira, 21 de setembro de 2011

I spoke up yesterday to shut up metal, Angélica

domingo, 18 de setembro de 2011

A noiva mais linda do mundo


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Música Relevante

"Você precisa de alguém que te dê segurança, senão você dança..."

sábado, 10 de setembro de 2011

Piscar o Olho

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Encarnado

Estava exposto e todos me olhavam.
"Para, com isso, não sou vitrine.", pensei.
Foi um susto no inicio, mas meu coração não disparou.
Eu estava intacto, por dentro inquieto tentando me mexer, mas todos os meus esforços eram em vão.
Meus olhos estavam tão fechados que parecia que tinham sido colados com "super bonder". Mas eu SENTIA que a atenção estava voltada a mim, aqueles olhares...
Também não conseguia ouvir nada além de choros e consolos. Será que eu estava perdendo minha audição?
Senti alguém se aproximar e suas lágrimas cairam sobre meu corpo com um ruido seco e sem vida.
De repente, um toque na minha mão gelada... e um "Adeus".
"Hey, Eu não quero ir. Aliás, pra onde vocês estão me levando?", tentei falar mas nenhum som saiu da minha boca.
Reconheci algumas vozes.
Um barulho e senti a escuridão tomar conta do ambiente.
Mesmo com o som abafado, senti que estava em movimento...
Ouvi passos...
TUDO PAROU.
De repente lembrei de tudo, de estar no cruzamento da Av. Andrômeda com a Rua Draco e atravessar a rua sem hesitação assim que o sinal ficou vermelho.
Em uma fração de segundos estava novamente dentro da minha nova casa.
Era fria, e calma. Pensei em como foi indolor aquele carro vermelho bater no meu corpo com tanta velocidade.
Apenas um piscar de olhos, nem houve seque um ultimo suspiro.
BRUM...
Alguma coisa caira sobre minha casa.
Talvez estivesse chovendo muito, mas não... o barulho parou.
BRUM... novamente, o que estava acontecendo?
O barulho continuou, ficando cada vez mais baixo até cessar.
Solidão! Nada mais ouvia, nem via, sentia...
Eu estava agora enterrado. E triste, afinal havia tanta coisa ainda a se fazer.
Tantos beijos para dar no meu grande amor.
Guardei dinheiro para quê?
Queria ver o meu sobrinho crescendo e entrando pra faculdade.
Queria...
Mais nada sentia. Apesar de conseguir ver uma porta à minha frente, não conseguia deixar esse corpo que um dia me pertenceu.
E pior que isso, não sabia que sentiria cada verme da terra comendo a minha carne.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mergulho

Na primeira noite, ele sonhou que o navio começara a afundar.
As pessoas corriam desorientadas de um lado para outro no tombadilho, sem lhe dar atenção. Finalmente conseguiu segurar o braço de um marinheiro e disse que não sabia nadar. O marinheiro olhou bem para ele antes de responder, sacudindo os ombros: "Ou você aprende ou morre".
Acordou quando a água chegava a seus tornozelos.

Na segunda noite, ele sonhou que o navio continuava afundando. As pessoas corriam de outro para um lado, e depois o braço, e depois o olhar, o marinheiro repetindo que ou ele aprendia a nadar ou morria. Quando a água alcançava quase a sua cintura, ele pensou que talvez pudesse aprender a nadar. Mas acordou antes de descobrir.

Na terceira noite, o navio afundou.

domingo, 4 de setembro de 2011

Adultério


Adultério é um assunto a se pensar, concorda?
Pense bem, é uma técnica milenar de manipulação humana com o propósito de beneficiar um sentimento pobre e mesquinho de prazer ilícito.
Porra, acabei de criar uma definição técnica da palavra.
Enfim... Valores. E os valores com isso?
Eu lhe digo, não há valor algum.
Nem religioso, filosófico, nem caralho nenhum. (não disse no post anterior que usaria palavras chulas?)
Valor de cú é rola!

Uma pessoa pode olhar nos seus olhos, estar casada, dividir tarefas, afazeres, alegrias, tristezas e experiências com você e mesmo assim te foder pelas costas.
Sim, foder LITERALMENTE!
Na primeira viagem a trabalho ou até mesmo nas escapadas do dia a dia, ela se vai por algumas horas com algum desconhecido.
E a cara lavada? E as mentiras? Essa é a discução que abrirei aqui em duas crônicas diferentes: "traição" e "traído".

Aguarde os futuros posts.

sábado, 3 de setembro de 2011

Doce Ilusão

Dois meses. Foi o tempo que fiquei sem escrever neste humilde blog.
Humilde não pela sua estrutura e essência, mas por essa meia dúzia de palavras vazias e sem fundamento.
Palavras que talvez só façam sentido para quem vos escreve.

Dois meses foi o tempo necessário para tamanha transformação na minha vida. Momentos angustiantes e gloriosos.
Miscelania de sentimentos e novas sensações.
Agora de decisão tomada, lhes afirmo: Estou de volta!

De volta para esse mundo digital alienado.
Vomitarei por algum tempo todas as minhas máguas e pensamentos obscuros.
Farei rimas pobres e usarei linguagem chula, como de costume.
E proporcionarei a todos vocês (cerca de um leitor por mês), o teatro de horrores de minha própria alma, doa a quem doer.

e_njoy ;)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Uma Fábula Chatinha

Sentado à beira do caminho, o homem cansado ficou quieto, espiando a vida que passava.
Era uma vez um homem cansado que ia indo por um caminho. Tinha passado do meio-dia, a tarde estava ficando muito quente. No ar azul e claro não soprava nenhum vento, O homem procurou a sombra de uma árvore, sentou e ficou ali, quieto.
Até que passou um surfista. Ia de moto, sem camisa, a bermuda colorida, a prancha amarrada na garupa da moto. Abanou para o homem sentado, mas ele não se mexeu.
“Coitado” — pensou o homem. — “Vai indo assim todo animado. Parece que não sabe que vai morrer um dia.”
Remexeu a areia com um pedacinho de pau, mas sem prestar atenção. Então passou uma velhinha que parecia saída de um livro de histórias infantis. Usava um vestido escuro, comprido, e carregava no ombro uma dessas latas de metal, cheia de leite. Caminhava muito depressa.
“Coitada” — pensou o homem. — “Velha desse jeito, pra que tanta pressa? A morte vai chegar logo — e aí?”
Acendeu um cigarro, ficou soltando anéis de fumaça contra o céu cada vez mais azul. Aí passaram duas moças de braço dado. Parecia que recém tinham tomado banho, tão fresquinhas estavam. Os cabelos ainda molhados brilhavam ao sol. Cochichavam e riam muito, olhando o homem sentado, que nem olhava para elas.
“Coitadas” — o homem pensou. — “Tão assanhadinhas. Ah, se elas soubessem que a morte existe e pode chegar a qualquer momento...”
Ficou um rastro de perfume no ar, mas ele nem respirou mais fundo nem nada. De repente um passarinho começou a cantar, no galho bem acima dele. Ouviu um pouco, depois cuspiu de lado.
“Coitado” — o homem pensou. — “Esse idiotinha fica cantando à toa, de repente vem um moleque, joga uma pedra e pronto, acabou.”
Estendeu as pernas, mas logo as recolheu assustado. De longe, vinha um barulho forte como o de um exército em marcha. O homem fixou bem os olhos na curva da estrada. Até que apontou um elefante lá longe. Depois vieram tigres, macacos, camelos, mágicos, equilibristas: era um circo passando. Os palhaços fizeram micagens especiais para ele, mas o homem não deu atenção. A bailarina, equilibrada num pé só sobre o pônei branco, jogou uma rosa vermelha de tule a seus pés, mas ele não apanhou.
“Coitados” — pensou o homem. — “Quanta ilusão. Um dia o circo pega fogo, a morte chega e de que serviu essa alegria toda?”
Com a ponta do pé, empurrou para longe a rosa vermelha. Nesse momento, ia passando um casal de namorados. O rapaz pegou a rosa, sacudiu para afastar a poeira, depois colocou-a nos cabelos da moça. Ela sorriu, e agradeceu com um beijo. Ele respondeu com outro, ela com outro — e assim foram indo, aos beijos, até sumirem.
“Coitados” — pensou o homem. — “Amor, amor: não tem besteira maior. Casam, têm filhos, ficam velhos, doentes. Um dia morrem e pronto.”
A tarde quase já tinha virado noite, quando um vulto encapuzado veio se aproximando. Ele precisou apertar os olhos para ver melhor. Mesmo assim, não via direito a cara do vulto que se aproximava cada vez mais, até parar bem na frente dele.
— Quem é você? — o homem perguntou. A figura afastou o capuz, mostrou os dentes arreganhados e disse:
— Sou a Morte. Posso sentar ao seu lado?
O homem deu um pulo.
— Não — ele disse. — Já está ficando tarde e eu ainda tenho muito o que fazer.
Virou as costas e saiu correndo, sem olhar para trás.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


No ponto entre a curiosidade e a conclusão decepcionante! Ou paro agora e perdoo sem ir a fundo, ou mergulho tão profundamente sem volta.