quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Planeta Terra Festival apresenta: Músicas do século 21 com pitada de anos 90.

Por Orlando Olivas e Débora Kaoru

O Planeta Terra Festival levou milhares ao delírio misturando o eletrônico ao rock and roll, neste sábado em São Paulo. O evento, que aconteceu no parque de diversões Playcenter, reuniu 20 mil pessoas.
Em uma era onde há um forte questionamento sobre o valor pago em shows no país, em que artistas apresentam-se individualmente, festivais de música tem feito um grande sucesso, principalmente pelo fato de serem várias bandas por um preço único e acessível. O SWU, que aconteceu em outubro foi um exemplo disso. Trazendo atrações internacionais e reunindo milhares de pessoas em Itu, interior de São Paulo, e com um cunho “sustentável”, que visa divulgar propostas de melhorias com o meio ambiente.
Com uma proposta bem diferente, o Planeta Terra Festival mais uma vez surpreendeu os brasileiros. A quarta edição do evento foi marcada não pela presença dos novos sons, mas pelas já conhecidas bandas Smashing Punpkins e Pavement, nomes importantes do rock dos anos 90.
Pavement abriu o evento, com os clássicos às 23h30. Na quarta música, as lágrimas já estavam escorrendo dos olhos dos fãs devotos, provando que o bom e velho poder de suas musicas persiste até hoje.
Seguindo com os shows internacionais, Of Montreal trouxe o electro-rock para o palco. A performance encantou o público, transformando o estacionamento do parque (onde estava localizado o palco principal) em uma verdadeira festa com os dançarinos e seus trajes peculiares.
Mika, que era um dos artistas mais esperados da noite, fez um show divertido e cheio de performances teatrais. A multidão cantava em coro seus clássicos, enquanto ele ficava em seu piano, repleto de flores.
Henrique Lanute (19) é fotógrafo e foi ao evento apenas para prestigiar sua banda preferida, Smashing Punpkins, e relata que o show do Mika foi o mais animado e mais bem produzido. “O Mika animou muito mais, a presença de palco dele é impecável. Ele fazia poses e saltava”, conta.
Phoenix entrou em palco com “Lizstomania”, sua canção de trabalho mais famosa. Mesmo sendo conhecido e tendo lotado a pista, o show foi parado levando em consideração as apresentações recentes da banda. A grande decepção foi o fato da presença da banda Daft Punk (que está de volta e fazendo aparições no show da Phoenix) ter sido apenas boato.
E para fechar com chave de ouro, Smashing Pumpkins entrou em cena. Apresentaram alguns dos clássicos, mas focaram no projeto novo da banda, o que deixou os fãs com um quê de “quero mais”.
“Achei o setlist fraco! Eles deixaram muitos hits de lado para apresentar as músicas novas que ninguém conhece”, lamentou Lanute, que se sentiu realizado em ter assistido o show, já que acreditava que nunca iria assistir a banda ao vivo já que a banda está ausente da mídia. “Só não chorei porque estava exausto!”, completa.
Enquanto isso, no palco nomeado “Indie Stage”, outras bandas internacionais animaram o público. Entre elas, Passion Pit que animou o público com o rock alternativo, mas só não teve mais destaque porque tocou na mesma hora que outros grandes nomes faziam presença no palco principal.
Após o show do Phoenix no palco principal, uma correria da multidão para acompanhar o show do Hot Chip, que fez o público animar ao som agitado da banda.
O helpdesk em TI, Fábio Caldeira (19), é freqüentador de festivais de música e acredita que o Planeta Terra tenha sido, inclusive, melhor que o SWU. “Achei o evento muito bem organizado e as atrações se interligavam de certa forma”, afirma.
Música à parte, não tem quem não tenha se divertido no evento, pois quem não gostasse de uma ou outra banda, tinha à sua disposição, todos os brinquedos do parque. “Eu pulei, gritei nos shows e brinquei em tantos brinquedos, que estou em situação de S.O.S”, concliu Caldeira.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Prefeitura inicia plano de manejo

Por Orlando Olivas e Débora Kaoru

O Parque Municipal da Mogi das Cruzes Francisco Affonso de Mello, conhecido como “Parque do Itapeti”, é um dos mais antigos da região, além de ser um dos mais ricos em espécies de animais e vegetais. Pouco tempo após sua inauguração, o parque se transformou na principal área de lazer dos moradores do Alto Tietê, que passaram a contar com um espaço próprio para a realização de piqueniques ao ar livre, passeios de pedalinho e trilhas.
Hoje, essas atividades ficaram apenas na memória. O parque, que antes recebia cerca de 500 mil pessoas por final de semana, atualmente é um local calmo com vegetação intensa e mata cerrada. Isso porque, desde 2008 o parque está fechado para visitas devido à implantação do projeto de remanejamento, que visa catalogar todas as formas de vida existentes na mata e elaborar normas de utilização da área.
O “Parque do Itapeti” foi fechado pela primeira vez em 1987 para o primeiro plano de manejo, mas, na época, ainda recebia pequenos grupos agendados. Somente no ano passado, o local foi reaberto, com uma limitação: agora, todas as visitas são monitoradas.
“A função do plano de manejo é conservar a biodiversidade e em seguida, incentivar a recreação, turismo e as pesquisas científicas”, afirma Diego Gonzáles, engenheiro ambiental.
O plano foi elaborado porque desde sua abertura, o parque era aberto à visitação, o que causou um impacto ambiental negativo devido à má utilização do espaço. “Como os visitantes tinham total liberdade para andar pela área, inclusive no meio da mata, o local foi ficando cheio de lixo”, explica Gonzáles.
Além disso, houve prática de caça de animais, depredação, extração ilegal de madeira, roubos e assaltos. Essas ações impulsionaram a Prefeitura de Mogi das Cruzes a fechar o parque.
Nos dias atuais, com vegetação secundária (estado avançado de regeneração da mata) de 325 hectares, o “Parque do Itapeti” compõe as áreas de preservação do município. A cidade possui mais de 65% de seu território situado em áreas de preservação ambiental que abrigam espécies raras da fauna e flora.
“O plano é importante porque vai estabelecer diretrizes e normas de uso do parque”, afirma Pedro Luiz Tomasulo, biólogo responsável pela vegetação.
Pedro, que atualmente trabalha no plano de manejo, encontrou uma nova espécie de árvore que está sendo catalogada no México, mas que habita o parque há mais de 50 anos.
A função dos biólogos é catalogar cada espécie identificada. Rodnei Iartelli, profissional especializado em aves, acredita que somente nessa área, existam entre 135 a 200 espécies diferentes.
Entre as novas regras, além de visitas monitoradas, haverá uma palestra de educação ambiental para os visitantes, explicando a importância da preservação das áreas verdes para a sociedade e, principalmente, para o planeta.
A diretora de Meio Ambiente de Mogi das Cruzes, Lucila Manzatti, enfatiza que o “plano de manejo é o principal instrumento normativo de uma unidade de preservação”. De acordo com ela, o remanejamento inclui a implantação de corredores ecológicos e, além disso, o parque receberá algumas espécies de animais que ficaram isoladas e ameaçadas de extinção no Taboão da Serra, após a construção de novas rodovias.
O último estudo do Parque Municipal foi realizado há 15 anos e, mesmo assim, o local é ponto de referência para a comunidade científica.
“O Parque Municipal é, na verdade, uma atração ecológica onde as pessoas podem visitar, não como opção de lazer, mas com a intenção de conhecer mais sobre a natureza”, conclui a diretora.

Recordações


As aventuras vividas no “Parque do Itapeti” estão nas lembranças de muitas pessoas que frequentavam o local há 30 anos atrás. Entre elas, a aposentada Maria José Melo, que já foi uma das responsáveis pelo funcionamento do pedalinho do Parque Municipal. “Meu marido e eu começamos a trabalhar no parque antes mesmo da sua inauguração”, relembra com emoção Maria José, que trabalhou no parque durante 14 anos.
Segundo ela, naquela época, a área contava uma infraestrutura completa: lago, brinquedos para as crianças, espaço para piqueniques e, até mesmo, churrasqueiras. “Nós começamos com dois pedalinhos, mas chegamos a ter 14. A fila era tão grande, que a gente tinha que alugar por 15 minutos, senão saía até briga”, diverti-se.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Uma revolução não vale a pena se não se pode dançar...

Lembrai, lembrai o 5 de novembro. A pólvora, a traição e o ardil.
Por isso eu não vejo o porque esquecer uma traição de pólvora tão vil.
Mas e quanto ao homem??
Pedem para que nos lembremos da idéia e não do homem, pq um homem pode falhar, ele pode ser apanhado, pode ser morto e esquecido, mas 400 anos depois uma idéia ainda pode mudar o mundo.
Eu testemunhei em primeira mão o poder das idéias. Eu vi pessoas matarem em nome delas e morrerem defendendo-as.
Mas não se pode beijar uma idéia, você não pode tocá-la ou abraçá-la, idéias não sangram elas não sentem dor, elas não amam. E não é de uma idéia que sinto falta, é de um homem.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Da solidão

Amigos me contam... não dou atenção.
Não compreendo.
Acho tudo fútil,tolo.
Ou no fim, eles nem confiam em mim?
No fundo não tenho amigos, vivo sozinho mesmo.
E na internet, com milhares de pessoas nas redes sociais... mas que na verdade, não são pessoas, são páginas e perfis.
É, eu estou sozinho mesmo.

O mundo é uma grande solidão redonda.