quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Conhaque

Quero entregar a alma
Minha mente está em seu caos
Preciso me esquivar com calma
Antes que mergulhe em água e sal.

Parece até mentira,
Palavra não nos bastam mais
Inventamos outra poesia
Tentando explicar o que nos atrai.

Será que o meu mal é também o seu?
Não sei se eu estou na frente
Ou foi você quem correu
O tempo pareceu uma bebida forte demais pra nós
Subiu depressa
Mas nunca estávamos a sós.

Sinto que você se esquece
Meu silêncio te faz lembrar
Enquanto meu conhaque aquece
Vejo minha casa desmoronar

As vezes passo o dia
Falando de mim demais
Parece que eu já sabia
A nossa sincronia não sabe o que faz

sábado, 12 de novembro de 2011

"Felicidade pra mim não é carro importado ou passaporte carimbado.
É viver com quem se ama e acordar todos os dias ao seu lado."