segunda-feira, 31 de maio de 2010

A cidade é suja e só e isso eu não eu preciso mais ser...

Houve um tempo em que tudo girava ao meu redor
Dos meus desejos e vontades
E todo mundo ria de tudo que eu dizia
E eu dizia um monte de bobagens
Eu achava que tinha de tudo para sempre
Que eu tinha amigos de verdade
Mas a verdade sempre vem bater à porta
A gente tenha ou não vontade

E aquelas pessoas que andavam ao meu redor
Hoje escolheram uma menina
Que por enquanto acredita em tudo que eles dizem
É a mesma história toda vida
O que eu sei eu sei que ela só vai descobrir
Quando ela sair de moda
Um tropeço ensina mais do que o sucesso
E é tudo bem mais claro agora

domingo, 30 de maio de 2010

"Amor é bossa nova, sexo é carnaval"

Por Orlando Olivas

Essa famosa frase da canção “Amor e Sexo” da Rita Lee expressa realmente a diferença entre as duas coisas.
Amor é o maior sentimento de aprovação em relação à uma pessoa, e o sexo é a conseqüência disso... Ou não?
Acontece que, ultimamente, o sexo se tornou uma coisa banal para a maioria das pessoas. A própria mídia exibe em massa assuntos voltados à sexualidade em todos os lugares e horários, sem restrições. Não há mais um tabu, apenas apelo sexual; “Use camisinha!”, acabou se tornando um clichê.
A opinião pública é influenciada e catequizada por esses meios, e a massa acaba acatando para si própria estas informações. Muitas vezes essas informações não são corretas, e muita coisa passa despercebido.
“Acho que o apelo sexual é um meio fácil de obter a atenção do público, que com a carência de cultura, acaba se deixando levar por algo que não necessita de produção ou qualquer criatividade” afirma Cleysa Louise Monteiro, 20 anos.
Os jovens são impulsionados a transar mais cedo a cada dia, e com isso, o número de gravidez não planejada e a propagação de doenças sexualmente transmissíveis são mais freqüentes, já que a preocupação acaba se resumindo em ter a relação.
“Na minha primeira vez, acabei esquecendo de tudo, e acabou não tendo tesão sobre aquilo, apenas o ‘Eu não sou mais virgem’”, relata Matheus F., de 21 anos.
Já os pais, cada vez mais distantes dos filhos, acabam sem ter diálogo com eles.
O sexo se tornou um produto mercadológico, onde o que importa é a embalagem. Modelos perfeitamente torneados, exibem seus corpos semi-nus em propagandas de lingeries e seus rostos que denotam desejo sexual, estão estampados em outdoors por todo os lugares que olhamos, o que acarreta um maior número de pessoas inseguras e depressivas, por se sentirem inferiorizadas pelos seus corpos, e até mesmo, incapazes de se relacionarem, deixando assim, de vivenciar momentos que deveria ser considerados bons para ele.
Matheus completa: “O ato sexual não resume em apenas sentir tesão, ou a quantidade de relações em um pequeno espaço de tempo, e sim na perfeição da relação, a amizade e o amor entre os parceiros.”


Sexo sem pudor

Com a banalização do sexo, fantasias ficaram mais comuns.
Sex’s shops estão mais presentes no mercado, como a indústria de filmes eróticos e pornôs, sites de relacionamentos voltados à captação de pessoas para “encontros”, e uma infinidade de serviços para este segmento. Até a procura de garotos e garotas de programas está aumentando.
T.P.V. de 19 anos manifesta “As pessoas têm que se realizarem em todos os sentidos. Eu vejo fantasias sexuais como realização de desejos ou complemento para pessoas que convivem muito tempo juntas e precisam de algo novo para sair da rotina, é essencial”.
Uma segmentação que conquistou um lugar considerável na mercado, são as chamadas “Casas de Swing”, que consiste em uma boate comum, com seus apetrechos. O clima é mais quente, e o forte é a troca de casais. Algumas mais requintadas, investem em outras práticas sexuais, como o sado-masoquismo, salas somente para voyers, Ménage a Trois, e salas livres para sexo grupal. Há também lugares como estes voltados para o público GLS, como saunas e clubes.
“Um homem só pode dizer com certeza absoluta que ele gosta de mulher, depois do dia em que ele ficar (pelo menos uma vez) com outro homem. A minha sorte foi que, ao experimentar outro homem, descobri que é deles que eu REALMENTE gosto. E encontrei minha cara-metade, e convivo com ele á quase 2 anos e meio.”, anuncia André Achileu Montaldi, 24 anos.
Em baladas, há lugares os chamados "dark-rooms", onde lá tudo é permitido.
Com o avanço da tecnologia, já existe o “sexo virtual”. Pessoas se adicionam em programas de mensagens instantâneas, como o MSN Messenger, e ficam se excitando por palavras e as vezes, por webcam.

Em salas de bate papo, por exemplo, a maior procura de parceiros são de pessoas casadas.
Segundo psicólogos, realizar fantasias sexuais é completamente saudável, porém a preocupação está no numero de parceiros e na ausência de preservativos.
“Hoje o mundo anda muito conturbado, para as pessoas pararem e prestarem atenção em algo, ou tem que ser muito interessante ou apelativo, ou seja, acho normal porem imoral”, declara T.P.V.


Solte a imaginação, mas com segurança!


Bareback

O termo “bareback” (ao pé da letra “traseiro careca”, traduzido também como “cavalgada sem sela”) ficou mundialmente conhecido como prática sexual sem camisinha. Surgiu nos Estados Unidos com casais gays que, apesar de toda a campanha contra a AIDS, insistiam em querer fazer sexo sem preservativo, como uma forma de protesto. Hoje em dia é praticado como “esporte” sexual, uma espécie de roleta russa, onde você corre o risco de ser contaminado ou não pelo vírus da AIDS. Para alguns, é um grupo de pessoas em busca do sexo livre, que realiza festas e promove encontros via Internet para fazer sexo sem camisinha, e se tratam de suicidas. Já para boa parte dos gays, eles significam “um retrocesso das conquistas feitas durante os anos mais duros da epidemia, quando os homossexuais foram os mais atingidos e estigmatizados”.
André confessa “Já pratiquei sim, mas não recomendo, a menos que você conheça a pessoa a ponto de saber que ela não tem uma DST.” Já Cleysa contexta “Nunca fiz, mas já presenciei algumas em baladas GLS, esse tipo de coisa rola com freqüência”.
A mídia vem jogando isso em massa para a sociedade com uma abordagem preconceituosa de promiscuidade de homossexuais, porem, na mídia segmentada para eles, trata-se como um assunto mais sério, mostrando o lado negativo e o positivo, este com glamour, muitas vezes incentivando a prática.

sábado, 29 de maio de 2010

Heroes, a série fora de seu tempo


fonte: http://heroes.seriestv.com.br/viewforum.php?f=5


Heroes foi criada por Tim Kring, transmitida e produzida pela rede americana NBC. Teve sua estréia no dia 25 de setembro de 2006. Naquele ano, a série causou frisson nos amantes de seriados e chegou a ser dito que seria o sucessor natural de Lost devido a trama bem construída e as resoluções do enredo acontecendo gradativamente.


O slogan "pessoas ordinárias, com habilidades extraordinárias" exemplificava com perfeição do que se tratava a série, pessoas comuns ao redor do mundo descobriam possuir habilidades sobre-humanas. Pessoas que têm super-força, outras que lêem as mentes, outros capazes de fazer fogo com as mãos e ainda tinha aqueles agraciados que podiam imitar todas as habilidades daqueles com quem tinham contato. Mas, os poderes eram meros gracejos. O foco e o destaque mesmo daquela promissora série era mostrar como os "super-herois" lidavam com seus problemas corriqueiros.


Exemplos?! Claro! Um deles só se preocupava em se eleger como senador e evitar o fim de seu casamento. O outro tentava conciliar seu emprego e a atenção à esposa. Tinha aquela que se preocupava com a educação de seu filho e fugir dos "mafiosos" com quem seu ex-marido tinha se envolvido. O seriado apresentou ainda assuntos mais "fantásticos" como um filho que buscava desvendar o assassinato do pai, um enfermeiro que tentava entender suas mutações e ajudar os outros e o, provavelmente, destaque de todas as temporadas de Heroes,serial killer em cima do muro. Conflitante com seu passado dramático, indeciso se era um vilão ou mocinho, levando ao máximo as nuances da personalidade humana. Complexo, rico e instigante. Apesar de todos torcermos para que ele fosse derrotado, sempre queríamos que aparecesse mais.


Heroes teve um outro ingrediente para seu sucesso em 2006, o uso de uma mídia que pouco tinha a ver com o "palco" principal que era a TV. A internet foi usada de uma forma diferente, completamente imersiva e que ajudava a completar a experiência do seriado, só que interativo. Vídeos eram liberados, blogs e sites paralelos que ajudavam a desvendar segredos para os mais afincos, os inovadores "websódios" que contavam a história de personagens secundários e claro, quadrinhos.

Depois do desfecho interessante da primeira temporada, os ganchos deixados para a segunda não foram suficientes para salvar a série de sua descida desenfreada rumo ao fracasso. A antes promissora série, substituta de Lost, começava a cair em decadência com a falta de criatividade dos roteiristas. Clichês e mais clichês copiados descaradamente dos quadrinhos, mídia que indiscutivelmente serviu de inspiração para a criação do seriado, não funcionaram para a série. A inserção de novos personagens, praticamente todos sem carisma algum, contribuiu para a queda da audincia. Mas, os maiores erros foram matar a musa forçuda da série e tirar os poderes do personagem mais cativante. Os fãs continuaram acreditando e dando "desculpas" para os erros da equipe de criação, mas, um golpe acabou contribuindo para o desfecho insosso de "Generations"(nome dado a segunda temporada). Em 2007 uma greve de roteiristas assolou Hollywood, os responsáveis pelas histórias de filmes e séries pediam reajustes salariais e diversas séries foram canceladas outras abruptamente tiveram que parar as produções. O caso de Heroes foi este.

A esperança era a terceira temporada. Ah! Esta vã esperança...

Mas, aí não teve jeito. Foi aqui que a série se perdeu de vez. Zilhões de personagens novos. Todos. T-O-D-O-S sem carisma algum. Deram os poderes de volta para o vilão que todos amam odiar, mas, não adiantou. Transformaram nossa musa em uma dama de gelo, um clone, não era a personagem que todos se identificaram na primeira temporada. A líder de torcida que sofria de "crises existenciais" desde a segunda temporada, não quis saber de amadurecer. Colocaram o bom moço supremo, o "Control C, Control V", como uma espécie de vilão, quase sendo capaz de matar e tudo. Nem a simpatia do japonês conseguiu dar certo. As audiências caindo vertiginosamente. E o que importa para quem produz é a audîência. Ela traz os anunciantes que pagam o programa.

Eis que se descobriu o "problema", Heroes diminuía temporada à temporada sua audiência... na TV. A série era sucesso total na internet. Milhares faziam e fazem downloads dos episódios principais, dos spin-offs, dos quadrinhos...Ufa! A série não é um fracasso. É um sucesso... Da Internet. Ainda que sua qualidade tenha decaído com o passar das temporadas, as pessoas continuavam assistindo Heroes. No entanto, como disse acima, o que paga os programas televisivos são os anunciantes. E a internet ainda é um bebê neste sentido. Está crescendo rápido é verdade. Mas, ainda não chegou ao ponto que os investimentos irão "pagar" a produção dos programas.

O tema inovador para uma série televisiva, a interatividade com os telespectadores e "internetespectadores", os quadrinhos, os websódios, os downloads... Foi um sucesso. Contráditório, mas, Peter, Nikki, Claire, Hiro, Noah, Sylar e até mesmo Mr. Muggles foram sucesso.

Heroes, afirmo, depois desta análise que divido com vocês, é a série fora de seu tempo.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Fechem os olhos e abram as mentes

Por Débora Kaoru


Notícias que convém apenas a quem as publica e publicidade de “visão” transformam o público em meros espectadores. Vale tudo na briga pela audiência?



Vemos na mídia de hoje diversas coisas que não acrescentam em nada no quesito informação. As emissoras de TV , por exemplo, transformam a busca por audiência em um ringue de vale-tudo. Não existe mais os padrões éticos e consequentemente o respeito com o público que, nesse caso, não passa de um alvo. Compromisso com a verdade, levar informações de relevância e “não fazer um circo sobre as tragédias” são alguns deveres da mídia. No entanto, não é isso que vemos, ouvimos e lemos diariamente.

A história da TV brasileira conta com episódios que demonstram a mais pura falta de ética. Um deles aconteceu no dia 7 de setembro de 2003, durante o programa Domingo Legal, do SBT. Na ocasião, o apresentador Gugu Liberato, levou ao ar uma entrevista com dois homens encapuzados que afirmavam pertencer ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Os dois elementos fizeram ameaças contra autoridades do estado de São Paulo e apresentadores de programas jornalísticos, do gênero investigativo, das emissoras concorrentes. Uma semana depois, a Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para apurar a autenticidade da entrevista. No dia 17 de outubro, foi descoberto que a matéria havia sido forjada.

Recentemente uma frase do jornalista Boris Casoy, âncora do Jornal da Band, que vazou durante o programa do dia 31 de dezembro de 2009, desencadeou uma polêmica acerca dos princípios e deveres dos comunicadores. “Que merda: dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho.” Apesar de Boris assumir o seu erro, suas palavras serão lembradas por gerações.

Casos como esse, não são exclusividade das emissoras de TV. A publicidade por vezes nos mostra que a verdadeira ética fica bem longe de suas agência de criação. O Grupo Schincariol promoveu o lançamento da cerveja Devassa Bem Gelada no Carnaval de 2010 e exibiu uma propaganda durante todo o feriado com a socialite Paris Hilton. Após os festejos, a propaganda foi tirada do ar pelo Conselho de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). Segundo o órgão, o comercial tinha excessivo apelo sexual. A proibição gerou questionamentos, afinal, não é novidade alguma para os brasileiros o “conceito sensual pós – moderno tupiniquim”. Todas as marcas de cerveja do Brasil utilizam ou já utilizaram desse artifício para vender.

O que devemos ter em mente é que, a mídia em geral deve trazer algo que agregue cultura, seja ela histórica, de entretenimento, entre outras. Precisamos de informações de relevância e conteúdos interessantes. Chega de alienação. O público precisa abrir os olhos, ouvidos e, o principal, a mente.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Lançamento da Revista "Propagando UBC"

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Workshop UBC - 17/05

terça-feira, 25 de maio de 2010

Flyer [17]

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Convite de Lançamento da revista Propagando UBC

domingo, 23 de maio de 2010

Público lota Theatro Vasques na abertura da Virada Cultural em Mogi

A abertura oficial da Virada Cultural Paulista comprovou o sucesso do evento em Mogi das Cruzes. Pouco antes das 18 horas de sábado (22/5), horário marcado para o início do espetáculo “De Pernas pro Ar!”, o Theatro Vasques já estava completamente lotado. Do lado de fora, o público começava a chegar ao Largo do Carmo, para conferir a apresentação da “Banda Borthânia’, e ao Casarão do Carmo, para a exposição “Prodecks série Diamond”, que conta um pouco da história do skate.

Neste ano, em comemoração ao 450º Aniversário de Mogi das Cruzes, a programação cresceu: 64 atrações divididas em sete pontos (Theatro, Casarão, Largo do Carmo, Avenida Cívica, Praça Oswaldo Cruz, Ciarte e Largo da Feira, em César de Souza). “A programação está bem variada, atendendo todos os gostos e públicos, enfim, Mogi está pronta para respirar cultura por 24 horas”, disse o prefeito Marco Bertaiolli, declarando oficialmente aberta a Virada Cultural no Município.

Primeira atração do festival, os atores do grupo Circo Grafitti arrancaram risos da platéia com o espetáculo “De Pernas pro Ar!”, que retrata uma programação de rádio ambientada na década de 50, com noticiários, reclames e músicas. Ao final, quando Rosi Campos e Helen Helene interagiram com o público, o ator mogiano Flávio Dias, que assistia ao espetáculo, participou de uma esquete onde as atrizes interpretam duas irmãs argentinas que ganham a vida como videntes.

Depois de assistir a primeira peça e conferir as atrações nas imediações do Largo do Carmo, o prefeito foi para a Avenida Cívica, onde assistiu ao show da banda “Funk Como Le Gusta”. Com 12 anos de estrada, os músicos paulistas colocaram para dançar um público bastante eclético, formado por famílias, casais e grupos de jovens, como o estudante Orlando Olivas, 22 anos, que iniciou a maratona cultural acompanhado de amigos. “A programação de Mogi está ótima, melhor que muitas cidades. Eu não quero perder a apresentação do ‘Boneca Inflável’, banda que eu já assisti em São Paulo e que é muito boa. Também estou impressionado com a qualidade do palco principal”, comentou.

Enquanto dançava ao som do “Funk Como Le Gusta”, o público pode conferir a intervenção de grafite realizada pelo casal Lee e Lou, do Alto Contraste. Ao final, antes da entrada da banda de rock “Rising Sun”, os artistas do Circo Poeira mostraram técnicas de malabarismo, pernas de pau e show e malabares ao longo da Avenida Cívica.

ENCERRAMENTO – Até às 18 horas deste domingo (23/5), o público poderá prestigiar diversas atrações culturais. O encerramento está marcado para às 17 horas, com o show do cantor e compositor mato-grossense Almir Sater, no palco principal, montado na Avenida Cívica. Todas as atrações são gratuitas.


Fonte: http://www.mogidascruzes.sp.gov.br/noticia.php?record=1792

sábado, 22 de maio de 2010

Arrasa, Bee!

Por Orlando Olivas



“Eu sempre soube que era homossexual!”, [THIAGO GARCIA, 24 ANOS] esta afirmação está cada vez mais presente no dia a dia de qualquer pessoa.
Homossexual é a pessoa que só sente atração por uma pessoa do mesmo sexo. (diferenciando assim do heterossexual, que sente atração pelo sexo oposto e o bissexual, aquele que sente atração por ambos os sexos).
Hoje em dia, o número de homossexuais cresceu gradativamente, por uma aceitação maior, e por eles estarem “saindo do armário”.
Em todos os lugares nos deparamos com eles, na balada, na rua, e até mesmo na faculdade. Porém ainda existe um grande fator que acaba por causar certa exclusão dos homossexuais na sociedade, o preconceito.
Não é fácil para um homossexual se assumir, além de uma “guerra interna” contra seus próprios sentimentos e instintos, dos fatores família e amigos, eles têm de enfrentar toda a fúria de uma sociedade catequizada que não aceita essa orientação sexual como algo normal.
O termo opção sexual já não é mais usado, pois o homossexual não escolhe gostar de uma pessoa do mesmo sexo, ele já nasce com essa predestinação. Segundo os cientistas, um homossexual já nasce assim, pois recebe uma carga de hormônio que define logo nos primeiros momentos de vida, a sua sexualidade, não dependendo de escolha. Além disso, é uma orientação inalterável.
Na pesquisa da geneticista britânica Anne Moir, ela constatou em 1991, que “o homossexualismo é principalmente inato e o ambiente exerce um papel muito menos importante do que se pensava na determinação do nosso comportamento sexual”, justificando o porquê dos esforços dos pais para sufocar as tendências homossexuais de seus filhos não adiantarem em praticamente nada. Também afirma que o principal responsável pela causa de alguém ser homossexual, é o impacto (ou a falta) de testosterona (hormônio masculino) no cérebro sendo assim, os homossexuais em sua maioria, são homens. O número é tão significativo, que estatisticamente, para cada lésbica, existem de oito a dez homens gays.
Muitas pessoas, porém, consideram o gay (termo que significa ao pé da letra “alegre” em inglês, e é usado para homossexuais masculinos e femininos) um doente, ou em muitos casos, um pervertido.


Nosso país, recebe milhões de turistas por ano, e uma das maiores visitas acontecem graças ao turismo GLS, que alavanca um lucro considerável na economia do nosso país, que, aliás, tem a maior parada gay (encontro GLBT realizado anualmente em várias cidades) do mundo.
Segundo o livro “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?”, de Allan e Bárbara Pease, na Grécia antiga, o homossexualismo masculino era não só permitido como altamente respeitado. O cristianismo veio condenar o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, fazendo com que o homossexualismo fosse banido. Se descoberta era considerada obra do diabo e punida com severidade.
Atualmente, entre os gays, o termo Orgulho Gay é não só exposto, como praticado, ele é o reflexo de toda uma geração reprimida de expor seus sentimentos e pensamentos.
Hoje sabemos que homossexualidade está mais presente do que imaginamos, e estamos mais aptos a aceitar as diferença das pessoas, só precisamos conhecer mais e aprender que homossexuais são pessoas normais, e merecem o mesmo tipo de tratamento que um heterossexual.



O preconceito

Como a sociedade está em constante evolução, a moda, a música, enfim, a cabeça de todos está sob influência de diversas tendências que são impostas para a massa. Entre essas influências, a aceitação maior dos homossexuais na sociedade, já não é mais um mito, muito menos um sonho distante para os homossexuais. Ela exerce um forte papel, já que homossexuais são pessoas normais, que compram, trabalham, comem, estudam, sentem, amam e morrem. Enfim, são pessoas que tem um valor na sociedade.

Hoje em dia, até na mídia, eles ganharam seu espaço. Há programas, canais, revistas, boates, eventos, filmes, resumindo, uma infinidade de produtos (e serviços) destinados ao público GLS. A sigla GLS, não é nada mais que “Gays, Lésbicas e Simpatizantes”. Simpatizante, é o nome dado à pessoa heterossexual que convive e/ou aceita que uma pessoa seja homossexual.

O número de simpatizantes vem aumentando exponencialmente, causando uma integração maior dos gays na sociedade. Porém, eles (os simpatizantes), em sua grande maioria, mulheres, não são o suficiente para uma aceitação total.

Os gays ainda são vítimas de violência, seja física, moral e na maioria das vezes, verbal. No estado de São Paulo, há uma lei em rigor(Lei Estadual nº 08666/2001*), que determina que todo ato considerado violento, ou preconceituoso para com um homossexual, é crime, sendo que o infrator deverá responder por seus atos na justiça.


Homofobia, como é chamada, é praticada por muitas pessoas. Pessoas que não aceitam, não admitem ou até mesmo, não gostam de uma pessoa, unicamente por esta ser homossexual.

Estatísticas mostram que homofobia começa em casa


O maior número de homofóbicos está entre os pais que não aceitam que seu filho seja gay, e acaba praticando violência contra eles, além de tribos urbanas que praticam violência contra gays como uma espécie de ritual.
O preconceito atinge todos os homossexuais, seja masculino ou feminino, porém de formas e intensidades diferentes, fazendo com que eles formem grupos fechados de homossexuais que se aceitam.
O homossexual masculino é bem aceito entre as amigas. Muitas vezes, em um grupo de mulheres, sempre se encontra um homossexual masculino. Mas na grande maioria dos casos, entre os homens, ele já é tido como diferente e muitas vezes como inferior.
Já o homossexual feminino, sofre de outros tipos de preconceito. As mulheres tendem se manterem afastadas, porém elas se respeitam mais. Os homens, não aceitam uma lésbica tão fácil, acreditando ser uma brincadeira e fantasiando situações onde ele poderia estar com ela e sua parceira. Uma forma comum de preconceito contra as lésbicas, é a típica frase “ela é assim, porque eu ainda não peguei!”.
Por problemas de aceitação, muitos homossexuais vivem “escondidos”, não querem sair de casa, se afastam ou não têm amigos, por medo de serem ridicularizados por isso. Muitas vezes também, tem uma vida normal, mas não são pessoas felizes, já que escondem quem realmente são, e reprimem seus sentimentos.
Pesquisas apontam que, entre os adolescentes suicidas, 30 por cento são homossexuais.

Gays na Faculdade


Numa instituição de ensino superior, não é diferente. Há héteros, “bis” e homossexuais que convivem mutuamente com o mesmo propósito, garantir seu futuro. Independentemente do curso, ou da área pretendida, homossexuais sofrem por preconceito até dentro da própria faculdade.

Thiago Garcia, de 24 anos, cursa fisioterapia na UBC, e diz que sempre se sentiu “diferente”, e que é bem mais fácil assumir para os amigos do que para a família. “Meus pais me cobravam uma namorada, e eu me sentia sufocado em ter que mentir que saía com uma garota, para, na verdade, sair com meu namorado.”, afirma. Chegou a ter que ir à um psicólogo para se “tratar”, mesmo sabendo desde os 15 anos, que era isso mesmo que queria. “Após saber que não era apenas uma fase, minha mãe teve medo que eu virasse travesti, me vestisse como mulher, me envolvesse com drogas, e me tornasse promiscuo”, completa.
Quando perguntado sobre preconceito, Thiago afirma já ter sido ameaçado de morte. Por razões como estas que devemos conhecer mais as pessoas, antes de julga-las por qualquer razão.

[detalhe: esta foi a primeira matéria que eu desenvolvi para a universidade! a encontrei no meu fotolog e resolvi postar aqui também! Foi postada no dia 04/06/08]

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Poucas medidas, grandes resultados!

Nós, brasileiros, moramos em um país abençoado. Estamos longe de vulcões, terremotos, tsunamis, nevascas, furacões, tornados, emfim, catástrofes naturais.
Além disso, possuímos o chamado "Pulmão do Mundo", nossa querida Amazônia... Mas você sabia que o Brasil ocupa o 4º lugar em resposabilidade pelo aqueciemnto global por conta das pastagens?

Cada vez mais os efeitos do aquecimento global vem modificando nosso clima, e temos que tomar providências o quanto antes.
A seguir algumas coisas que pdoemos fazer para tornar nosso país, um ambiente mais agradável:

- Substituir uma lâmpada comum por uma lâmpada fluorecente
- Usar meios de transporte alternativos, ao invés de carros, e outro emissores de gás (como a bicicleta por exemplo)
Além de diminuir a emissão de gás, você estará contribuindo com a economia de combustível, já que este é um dos grande vilões do aqueciemnto global
- economize energia elétrica.
- Recicle
- Evite produtos com muitas embalagens
- evitar fumar, já que o cigarro também eh um emissor de gases prejudiciais.
- Coma menos carne, já que que a produção da proteína animal emite dez vezes mais gás carbônico do que a produção da proteína vegetal.
- Plante uma árvore
- Desligue os aparelhos eletrônicos quando não estão utilizados, um simples ato que reduz a emissão de dióxido de carbono.

Espalhe essas informações! Quanto mais pessoas nos ajudar, mais poderemos desfrutar de nosso planeta com conciência.

(Matéria velinha que achei no pc e nem editei...)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

22ª edição do Mídia Mix acontece na próxima semana na UBC

Por Orlando Olivas


O evento semestral conhecido como Mídia Mix, promovido pela Escola de Comunicação Aplicada (ECAP) da Universidade Braz Cubas, acontecerá na próxima semana no Campus 1 da Universidade.

Entra os dias 24 a 26 de Maio, todos os alunos dos cursos de comunicação da universidade (jornalismo, publicidade e propaganda, marketing, comunicação audiovisual, comunicação institucional, web design e desenho de animação) apresentarão os trabalhos desenvolvidos durante o semestre.

“Uma das funções da agencia é a interdisciplinaridade, e o Mídia Mix será um laboratório e, mais que isso, um palco não só de apresentação, mas de inserção no mercado de trabalho dos diferentes projetos gerados pelos alunos”, afirma Francisco Sogari, professor Comunicação da UBC.

Os trabalhos ficarão expostos para todos os estudantes da universidade, promovendo assim uma integração entre os alunos. “Acho interessante. É um evento em que os alunos podem colocar em prática o que eles aprendem durante as aulas e uma oportunidade de expor seus trabalhos”, relata Tassiane Faria,aluna do 5º semestre de jornalismo.

O evento que marca o lançamento da Agência Experimental, terá várias apresentações de projetos ligados diretamente à ela, como o planejamento estratégico, a home page e site, programa de rádio, vídeo institucional, campanha publicitária e a identidade visual da agência. Contará ainda com o lançamento de uma revista institucional, Propagando UBC, direcionada ao público interno da universidade, como professores, bedéis, técnicos e os demais colaboradores.

Além disso, haverão fotos produzidas pelos alunos que estarão expostas pelo Hall Didático durante os três dias de evento.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Visitors?

Minha nova obsessão é por extraterrestres.
Tudo começou com a ausência de episódios das minhas séries preferidas: “Heroes”, “Skins”, e “Misfits”.
Com isso, comecei a procurar por novas séries para preencher o meu tempo ocioso.
Resultado: Achei “V”.
“V” ou “Visitors” é um re-make de uma série bem antiga sobre uma conspiração alienígena.
Tá não é só isso. É simplesmente genial!
Consegue te prender do primeiro ao último capítulo. Neste momento, acabei de assistir o último episódio da primeira temporada e estou SUPER ansioso para a próxima.
Não sei como vou agüentar tanto tempo!
É simplesmente surpreendente!
Quem tiver interesse, eu indico a série! *_*




Enfim, agora com o fim da série, vou me dedicar à "Taken", “Arquivo X” e “The 4400”.
Se alguém souber mais algo a indicar, aceito sugestões!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A sensação de tirar as calças no metrô...




Ansiedade.
Entrar no metrô com o coração na garganta, embarcar, fazer baldeações e enfim, estação “Paraíso”.
Sair sozinho ladeado de desconhecidos, subindo escadas com os ouvidos apurados à procura de vozes.
Enfim, encontrei. Eram vários, dezenas, centenas.
Eram pessoas comuns. Poderia ser você, sua irmã, qualquer pessoa. Eram pessoas de todas as idades, tamanhos, cor, estilo... e estavam lá com um único objetivo.
O apelo não era sexual, era meramente ideológico.
Se livrar de suas calças... no metrô. No meio das pessoas, como se fosse algo normal.
Na verdade, é até um pleonasmo da sociedade considerar esse tipo de ato “anormal”.
Normal pros freqüentadores do metrô/CPTM é deixar de lado todo resquício de ética e moral adquirida durante sua vivencia, para, quando a porta abrir, você atropelar idosos e crianças, sair no soco com pessoas, para conseguir pegar um banco para sentar no seu vagão. E isso acontece diariamente, com milhões de pessoas que utilizam esse meio de transporte público.
(voltando...)
Mas o mais legal, é que embarcamos normalmente, no meio de todas as pessoas de todos os dias. Mesmos rostos vazios e absortos em seus próprios pensamentos.
E então, tiramos nossas calças. Simples assim.
De repente os olhares todos caíram sobre a gente, e esboços de sorrisos ficaram estampados por todos aqueles rostos vazios.
Câmeras digitais e celulares registraram o momento para todo mundo. A cada lado, poses e flashs. E roupas de baixo...
Depois de seguir por várias estações, voltamos e seguimos sentido a grande av. paulista.
Na rua, as pessoas chocaram de vez. Olhamos para o grande relógio no cruzamento Paulista-Augusta. Eram 20h41 do dia 13 de maio de 2010.
Como se não bastasse, ainda marcavam 12º de temperatura.
E mesmo assim, os “sem calça” prosseguiram juntos, até que enfim, se dissiparam e o evento teve seu fim.
O melhor não é ver o sorriso, ou zoar, ou aparecer no “Panico na TV”. O gostoso é se livrar um pouco e de forma humanizada das regras de conduta sem sentido imposta pela sociedade, e em conjunto formar uma grande massa com a mesma idéia.
Quem dera morar em um país onde as manifestações têm um apelo político e as pessoas lutam por direitos. Nesse país do futebol, nossas manifestações (as poucas que temos), são verdadeiros carnavais.
O que importa é a sensação, a ausencia de pudor, o momento. E eu o vivi. E isso não tem preço!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Centenas de pessoas tiram as calças em estação de metrô em São Paulo

Por Orlando Olivas

Realizado em São Paulo, o flash mob denominado “NO PANTS” atraiu cerca de 500 participantes.

Para os desentendidos, o “No Pants” é uma mobilização onde os participantes ficam sem calças no metrô e “passeiam” como se fosse algo normal. Tudo faz parte de um movimento descolado que busca a liberdade, o conforto e claro, a diversão.
O evento que acontece todos os anos, já foi praticado em Nova York, Chicago, San Francisco, Toronto, Boston, Lisboa e várias cidades do mundo todo.
A idéia do evento surgiu do fotógrafo americano Chad Nicholson, que segundo ele, prega a liberdade de expressão.
Nicholson é o criador do Improv Everywhere, "improvisar em toda parte", que é um grupo que promove, em todo o mundo, formas inusitadas de espalhar "caos e alegria". "Nós queríamos fazer alguma coisa no metrô porque ele é único para Nova York e todo mundo o usa", disse Nicholson. E foi assim que as pessoas foram parar lá sem calças.
Em São Paulo, os participantes se encontraram no dia 13 de Maio, na saída do metrô “Paraíso” e começaram a brincadeira.
“Foi uma completa zoeira!”, afirma o fotógrafo Henrique Lanute (18), que reside em Ferraz de Vasconcelos. “Como qualquer outro evento de reivindicação, mais da metade vai pra zoar, encher a cara e causar na rua”, completa.
Os participantes entraram na estação e embarcaram no metrô. Então, abaixaram suas calças e seguiram até a estação “Vila Madalena”, onde aguardaram os demais participantes, já que vários vagões chegaram lotados. Logo após uma segunda concentração, embarcaram novamente sentido a estação “Consolação”, em seguida saíram da estação e o evento findou-se no cruzamento da Av. Paulista com a Rua Augusta. Logo após, vestiram suas calças e foram embora.
Foram cerca de 500 pessoas, como no ano anterior. Entre eles, profissionais, estudantes e pessoas de todas as idades e estilos bastaram para atrair a atenção dos usuários do metrô e fazer do movimento uma verdadeira festa.
João Vitor Forni (18), organizador da manifestação, também gostou do evento. “Deu pra curtir bastante, tinha muita gente e deu pra fazer o flash-mob valer mais a pena”, conta.
A divulgação foi atribuída às redes sociais como orkut, twitter, facebook e um site do próprio evento que continha informações do movimento, ministrados por organizadores, visando assim ter o controle da manifestação.
“O difícil é todo o pessoal acatar certas regras, como fazer o “auê”, mas fora isso foi tudo bem”, admite João Vitor. Segundo o Metrô, o evento não prejudicou o serviço, mas agentes de segurança acompanharam os manifestantes por precaução.
Quando questionado sobre a aprovação do evento, o manifestante Henrique Lanute conclui: “Ano que vem estarei lá!”.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma pitada de psicologia...

por Orlando Olivas


Estresse no Trabalho




Como combater esse mal que afeta nosso dia a dia

Hoje em dia, com todos os avanços tecnológicos, as pessoas têm na obrigação de se adaptar às novas tecnologias, o que aumenta a tensão do dia-a-dia no trabalho.
Além disso, o mercado está cada vez mais restrito e o número de vagas disponíveis não é compatível com o grande número de trabalhadores que precisam delas. Isso sem falar no tempo e energia gastos em oito, dez ou mais horas de trabalho, dependendo do emprego. Essa nova realidade no nosso cotidiano pode ser, e geralmente é, estressante.

Países com o maior nível de exaustão física e emocional
1 – Japão
2 – Brasil
3 – China
4 – Estados Unidos
5 – Alemanha


Segundo uma pesquisa recente realizada pelo International Stress Management Association (ISMA), o Brasil lidera (em nível mundial) o ranking de horas trabalhadas por semana. São 54 horas contra 41, a média mundial. Além disso, o Brasil fica em segundo lugar no quesito de países com o maior nível de exaustão mental e física.
Esses dados comprovam que, com o passar do tempo, as pessoas estão mais vulneráveis às tensões e as condições de trabalho do país podem gerar um quadro de esgotamento físico e mental conhecido como “estresse”.
O estresse na verdade, não é bom, nem ruim. É um período de agitação desencadeado por fatores que influenciam o humor, sejam eles internos ou externos. Exemplos disso são: ansiedade antes do casamento, reação por ser assaltado, um susto, reação ao saber de uma notícia boa ou ruim, etc. O que acontece é que normalmente as pessoas tendem a voltar para o equilíbrio, ou seja, após esse momento de agitação, retornam ao normal. Entretanto algumas pessoas não conseguem voltar ao estado normal e desenvolvem doenças após esses momentos de estresse, como síndrome do pânico, distúrbios do sono, entre muitas outras.
No trabalho, a doença provocada após o estresse é chamada de Sindrome de Burnout. O termo é uma junção de burn (queimar) com out (exterior). A pessoa com esse tipo de estresse apresenta sintomas como: comportamento agressivo, irritação, avaliação negativa de si mesmo, exaustão emocional, insensibilidade com relação a quase tudo e todos.
“A vida psíquica é, também, um patamar de integração do funcionamento dos diferentes órgãos. Sua desestruturação repercute sobre a saúde física e sobre a saúde mental” Chistophe Dejours
A doença não afeta somente o dia a dia no trabalho, ela acaba afetando também o relacionamento com os familiares, em casa. Além disso, ele cria uma aversão ao ambiente de trabalho, o que torna o cotidiano um verdadeiro inferno. Em casos extremos, o estresse pode ocasionar depressão.


A organização é o remédio!
Prazos, chefes exigentes, burocracias, relatórios, metas, críticas, perseguições, incertezas, falta de reconhecimento, competição, fazem parte da vida profissional de muitas pessoas, mas a principal forma de evitar que tudo isso afete seu corpo e mente, seria uma mudança interna. Este é o princípio que a auxiliar de expediente administrativo da UBC, Débora Carvalho, aplica em seu cotidiano. Segundo ela, a organização do trabalho, dando prioridade às tarefas a serem executadas, é essencial. “Acho difícil eu perder o controle, tenho que estar muito irritada”, afirma a funcionária que, procura manter a mente desocupada no período que passa fora do ambiente de trabalho. “Eu procuro me desligar das coisas que me tirariam do sério”, completa.
Já existem diversas formas de combater esse mal, entre elas, ioga, acupuntura e dedicar um tempo aos seus hobbies. “Gosto de jogos no computador, mas não tenho uma rotina definida. Só para distrair”, acrescenta Débora.

domingo, 9 de maio de 2010

Nova diretoria já inicia projetos

Por Orlando Olivas

Com a mudança na diretoria, as principais alterações nos cursos foram aplicadas apenas para quem está começando agora. Já para os funcionários, a mudança foi imediata.
Entre as alterações, ocorreram no quadro de funcionários diversas substituições. A aluna do 9º semestre de Psicologia, Caroline Freitas, que esperava por grandes mudanças no seu curso, mas só sentiu a diferença no corpo docente que foi reestruturado pela direção. “Muitos professores foram substituídos e isso influenciou diretamente na qualidade do ensino”, declara.
Já a aluna Karen Valente do 7º semestre de Odontologia, afirma estar satisfeita porque as melhorias já estão sendo notadas no seu curso.
Segundo ela, a universidade disponibilizou na parte da tarde, aulas com os mesmos professores do curso período noturno, visando atender alunos com DP’s para que estes concluam o curso junto com sua turma. “Quem tem disponibilidade de horário, e faz DP, agora pode adiantar as matérias durante a tarde e continuar com o ensino regular à noite.”, relata a aluna.
Outra mudança no curso de Odontologia é que ele voltou a ter 5 anos de duração, e não 4. “As mudanças foram favoráveis, mas não houve divulgação das mesmas”, completa Karen.
A informatização do protocolo, através do Núcleo de Apoio e Informação Profissional e Estudantil (Naipe) foi outra grande alteração.
Não somente o protocolo, mas os atendimentos da secretaria foram centralizados na sala 501, sede do Naipe. “A mudança visa atender melhor o aluno, além de possuir um espaço mais adequado para o seu bem estar.”, ressalta Simone Regina, auxiliar de atendimento do Naipe.

sábado, 8 de maio de 2010

Workshop UBC - 20/04

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Do Jabor...

Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.

Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade. Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.

Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários da bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

Brasileiro é um povo honesto. Mentira. Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já foi.

Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um pais democrático. Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei.

A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos, mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense!
O famoso jeitinho brasileiro. Em minha opinião,um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né? Grande coisa...


O Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro!? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar... O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:
O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão. Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

Arnaldo Jabor

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Porque se montar é o que já...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

E-commerce: uma alternativa de empreendedorismo

Por Orlando Olivas

Atualmente, quando pensamos em fazer uma determinada compra, não temos somente aquela vaga lembrança de uma loja, shopping e prateleiras. Nossa mente nos mostra sites, praticidade e pagamento facilitado.
Segundo uma pesquisa sobre a evolução do varejo online, há uma previsão de que no ano de 2010, haja um crescimento de 30% sobre o ano anterior. (fonte eBit) Isso indica, não somente que as pessoas estão cada vez mais comprando na internet, mas também que por ser um mercado em potencial, deve-se ter cuidado com a concorrência.
O mercado virtual tem as mesmas necessidades que uma loja comum. O bom atendimento, variedades dos produtos, preço acessível, contudo, há preocupações específicas deste mercado. As exigências do consumidor têm que ser atendidas, pois a internet não permite que o consumidor viva a experiência palpável de experimentar o produto.
Na internet, temos que encantar a primeira vista. Manter o vinculo com esse cliente é importante, porém um primeiro contato é mais do que indispensável. O consumidor tem que sentir antes de tudo, confiança no site. Este, por sua vez, deve manter uma diagramação adequada, recursos visuais que o atraiam. Os recursos visuais devem ser caprichados e não se deve economizar em nada, pois é a vitrine da sua loja e ela precisa ser um diferencial dos demais sites de venda. Esse consumidor exige que a loja cumpra prazos de envio, e mande o produto que responda às expectativas do cliente, fazendo assim jus à confiança depositada.
O Brasil também é um dos países que mais marca presença nas redes sociais, e por ser o sexto lugar dos países com o maior número de usuários na internet,(fonte eBit) o investimento nessas redes tende a ser lucrativo para uma empresa virtual.
Esse relacionamento horizontal com o cliente, permite que o mesmo se sinta correspondido e suas dúvidas sanadas. Ele se sente “ouvido” e com isso, cria vínculo de afeto pela “marca”. Esse tipo de relacionamento proporciona, além de compras futuras, a famosa propaganda boca-a-boca positiva para a empresa.
Outro fator a ser considerado importante, é a segmentação. Quando uma loja define um nicho a ser trabalhado, ela trabalha melhor a comunicação com o cliente e suas vendas são mais eficazes. No fim, ele acaba sendo referencia para aquele determinado segmento escolhido.
Além disso, é sempre importante ser claro nas informações, quanto mais detalhes, melhor. Proporcionar pagamentos facilitados, também conta muito na escolha de uma loja virtual. Nesse momento, o cliente procura obter o produto/serviço de acordo com suas finanças.
No caso de produtos, o preço do frete e o tempo e entrega também é um forte fator de escolha, já que esse consumidor exigente quer rapidez e preço baixo. Muitos deles deixam de comprar quando o frete possui um valor acima do esperado.
Mesmo o Brasil tendo 23 milhões de consumidores do mercado virtual, de faixas etárias e escolaridades variadas, o perfil geral do consumidor é o mesmo. Ele prefere acumular produtos, e comprar tudo de uma vez para economizar no frete, inclusive, algumas lojas isentam o cliente quando a compra atinge um valor mínimo, o que, para esse cliente, é compensador.
Aproveitando as oportunidades que as datas comemorativas proporcionam, essas lojas geralmente fazem promoções e queimas de estoque em datas especiais. As que mais geram lucro são Natal e Dia das Mães.
Isso prova que o investimento no mercado virtual, não é mais um tiro no escuro, e sim, um investimento a médio prazo com retorno garantido para aqueles que se sobressaírem.