terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estranho

Estranho é pensar que posso seguir em frente sem você
Sem acordar com o cheirinho da sua respiração
Sem sentir o seu toque diariamente
Sem ter alguém pra quem retornar após um dia cansativo de trabalho.

Estranho é pensar em te esquecer
E ignorar todos os últimos melhores 13 meses da minha vida
Ao lado da pessoa mais atrapalhada e encantadora do mundo
E fingir que nada aconteceu durante esse tempo.

Estranho seria te ver partir
E desperdiçar cada gosta de suor, lágrimas e choros em vão
E nada disso ter valido a pena
Voltar a ser um Junior de ninguém.

Estranho seria passar por cima de tudo o que acredito
E pensar que tudo o que mudamos um pelo o outro possa não ter valido a pena
Seríamos apenas desconhecidos, seguindo cada um o seu rumo
E se entregado a uma pessoa aleatória.

Estranho seria se eu não tivesse te conhecido por acaso
Dentro de um supermercado e te amado por uma semana
E te esperado do outro lado do Atlântico por 1 mês e meio, e ter começado uma vida nova em um Natal
E te entregado meu coração, e te prometido amor eterno.

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Pecador sem inocência

Estou sentado em um banco de rodoviária
Observo o sol distante irradiando seus primeiros e preguiçosos raios.
Nostalgia... Lágrimas... Solidão...
Entre olhares tristes e pensamentos obscuros, me perco no nada.
Impossível ficar calmo.
Coração acelerado, boca seca sentindo o amargo da culpa.
Não consigo entender em que esquina troquei nosso amor por um pedaço de frustração mal passada, servida em um prato frio de um boteco qualquer.
Cheiro de éter e esgoto... Não sei mais se sinto frio ou calor, só consigo sentir a ansiedade de ver seu rosto novamente.
Deixei familiares para me dedicar à mais uma tentativa incerta de você, sem argumentos ou julgamentos... sem arrependimentos, apenas amor...
Neste momento, meu temores me assombram e eu começo a entender letras de músicas que apenas passariam em vão, mas que agora fazem sentido.
Olho o relógio, apenas 5 minutos passaram.
Não tenho planos, nem artifícios prontos para me munir a nosso favor.
Angústia...
Me sinto aos pedaços, tentando me recompor com crenças alheias. Tento fazer essas palavras significarem algo para mais alguém além desse hedonista rapaz sem um destino, que segue por um caminho duvidoso, onde as direções se confundem e se misturam com expectativas de um futuro melhor...
Babaquisse, penso, e me viro.
Uma lágrima escorre pelo meu rosto pálido e gelado.
Fecho esse caderno, respiro fundo e espero meu ônibus.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Saudades...

Mais uma vez me pego sentado em frente a uma máquina , na qual sem saber o motivo , encontro paz e o tão sonhado companheirismo... patético. Mas enfim, aqui estou novamente para tentar colocar no “papel” tudo aquilo que não consigo falar, tudo aquilo que prendo comigo mesmo, que entristece o coração.

A manhã me acorda, naturalmente, sem o barulho do celular tocando, não mais. Todos os sonhos se foram, como a noite que passou, ficou no ontem, ficou no passado. Então a pergunta que não quer calar em minha mórbida mente: Por que estamos tão longe?

Será que o inventor da distância, não tinha com quem se preocupar? Ou se preocupou tanto que chegou ao ponto de não poder mais se ver perto da pessoa querida, e então a pôs para longe dele?

Seja qual for a resposta... nunca entenderei, porque estamos tão adeptos com a situação. Seria a distância a solução para corações partidos? Ou seria a conseqüência de uma desastrosa façanha? Não sei a resposta.

A única coisa que sei é que quanto mais me preparo para nosso encontro, mais longe sinto que fico de ti. As paranóias que me rodeiam, me fazem ser um homem inseguro, um homem sem força para dar o próximo passo, ou melhor: para dar o primeiro passo. Ainda procuro a solução da distancia a solução para dar o primeiro passo, a solução para ser uma pessoa melhor... Mas a única solução que vem a minha mente, e que a muito atormenta meu coração é o seu nome.

Mm nome tão lindo, um nome que quando falo para mim mesmo sinto com se estivesse vindo do mais fundo dos paraísos, das mais virgens e belas matas, das flores com as mais belas cores, das melodias raras dos pássaros andinos... Um nome, que não consigo descrever com palavras adeptas ao me vocabulário, um nome que apenas posso descrever com a obra prima mais perfeita de toda uma criação.

A noite cai novamente, o dia mais uma vez se torna invisível, o dia se torna o mim mais uma vez... E some. O dia, quando a noite se cai deve se sentir, como eu me sinto, um imprestável... Vendo a poderosa lua se erguer e tomar o grandioso lugar da estrela mais brilhante e mais inexplicável de todo o universo. Assim me sinto. Mas ao invés do dia, que somente a noite é a sua inimiga, a sua concorrente, possuo inúmeros concorrentes, não inimigos. Até o momento, não.

Ah... como sinto sua falta, mais uma noite, mais oitos horas que vou ficar sem o seu lindo e deslumbrante sorriso.

Nessa noite, quero sonhar que a nossa distancia foi transformada em migalhas, e que corvos venham devorá-la, assim como ela faz com nossos corações, corações tão jovens. Quero sonhar que estou muito perto de ti, tão perto que poderia confundir as batidas de nossos corações, sentir a falta de ar, e sentir que nunca mais iríamos nos separar novamente. Sonho.

Durmo agora. Durmo com intuito de acordar pensando em ti, com o intuito de viver mais um dia atordoante em meio a nossa sociedade que ao mesmo tempo é tão evoluída é também tão homens das cavernas, todo sofrimento se cala a sua beleza de tão grande magnitude. Eu te amo, mas não sei se você pode compreender o quanto.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Soneto livre de desabafo


Ciume doentio
É como uma cortina sobre a verdade
A mente distorce a realidade
E vê-se o que se quer ver.

Curar um amor ferido
Com uma noite de sexo com um desconhecido
Espero que traga alívio
E satisfação pro seu mundo pessoal.

Uma dose de tequila para amargar a alma
Uma de culpa para espantar a calma
Brindando a noite inteira... em claro.

Amanhã será outro dia
O primeiro de muitos outros que se seguirão
Ser palhaço, é diferente de pedir perdão.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lástima


"Abri bem os olhos
Ceguei os meus sentidos
Quando te vi passar
Do ponto do perigo
Cai do equilíbrio
Ao seu encontro sem sair do lugar
Mas já é tarde
Meu sangue agora arde
Nesse carro a me guiar
Rasgando a sua roupa sem te tocar
O vento a me cortar a pele gelada
Depois que me marcou com sua faca sem fio"

O tempo passa e eu fico na dúvida se eu quero que ele volte ou apenas
continue passando...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Aqui jaz um rapaz


Sua frieza me surpreende
Não me acostumo com esse seu jeito
Foda-se de ser

Queria ser tão seco
De sentimentos e pensamentos
Para que minha existência
Não passasse em vão
Pela calçadas desse lugar
Que já nem lembro mais o nome

Latidos e o ruído do ventilador
É somente isso que escuto
Meu coração está gelado
Meus olhos ardem
E não consigo pensar em outra coisa
que não seja você

Pare com esse seu disfarce de santo
sua carapuça mesquinha de ser carinhoso
Me destrua logo com suas frases prontas
Rasgue meus ouvidos apenas com um "não"
E me deixe aos prantos
Até que eu me canse de negar o inevitável
E sinta a lamina rabiscando meu corpo
O calor de meu sangue ao escorrer pelos meus dedos finos
E meu ultimo suspiro chamando o seu nome.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Meu Primeiro Refrão

"Dia após dia
Me despeço de você
Engano a minha mente
Não consigo te esquecer

 Madrugada em claro
Pensando em mudar
Promessas eu faço
Para nunca mais te amar."