segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Um dia após o outro

Pra começar
Cada coisa em seu lugar
E nada como um dia após o outro

Por que apressar?
Se nem sabe onde chegar
Correr em vão se o caminho é longo

Quem se soltar, da vida vai gostar
E a vida vai gostar de volta em dobro

E se tropeçar
Do chão não vai passar
Quem sete vezes cai, levanta oito

Quem julga saber
E esquece de aprender
Coitado de quem se interessa pouco

E quando chorar
Tristeza pra lavar
Num ombro cai metade do sufoco

O novo virá
Pra re-harmonizar
A terra, o ar, água e o fogo

E sem se queixar
As peças vão voltar
Pra mesma caixa no final do jogo

Pode esperar
O tempo nos dirá
Que nada como um dia após o outro

sábado, 12 de setembro de 2015

A Caixinha



Hoje me peguei pensando em como sofremos como seres humanos por apego. Apego a coisas, lembranças e principalmente, apego às pessoas.
Desejamos tanto alguém, que queremos pra nós, na nossa casa, na nossa vida, no nosso tempo, numa caixinha pra ninguém mais mexer. E somos egoístas a ponto de não enxergar que não controlamos ninguém, muito menos o tempo.
Invés de possuir, podemos pensar em usufruir da melhor forma a presença dessas pessoas e fazer cada minuto do tempo de ambos ter valido a pena, pois isso só depende de mim e de você que está lendo isso, e não de terceiros. Perdemos tempo com ciúmes, charminhos, vergonha, medo... e o tempo passa. E ele é avassalador.
O tempo destrói e leva quem a gente mais ama de perto da gente. Então vamos amar hoje; dar aquele beijo, o abraço mais apertado, o olhar nos olhos, o apertar de mãos, o perdão. Vamos pedir perdão, vamos agradecer, visitar alguém que não vemos há tempos e se não der, vamos ligar, mandar flores, e-mail ou mensagem no whats, pois logo, o tempo chega e quem amamos vai com ele, pois ele sim vai coloca-la dentro de uma caixa.