Outra noite que se vai
E aqui sozinho estou pensando em como tudo poderia ser
diferente
“Não posso fazer nada”, você me diz.
Acredito que as pessoas tem sim o poder de mudar suas vidas
E permitirem que as mudanças venham...
Estamos habituados ao seguro. Mesmo que o seguro não seja a
nossa felicidade.
Mesmo que não haja amor, ou até haja, mas não é amor, é
carinho.
Se permita experimentar... e buscar a felicidade!
O problema não está em não ver, está em enxergar, mas querer
manter os olhos fechados pra verdade.
Será medo?
Passa tanta coisa na minha cabeça que a única coisa que eu
penso em fazer é correr.
E calar. E fugir. Em fingir ter uma frieza que não existe em
mim.
E com isso, tentar me convencer que, se fosse em outra
época, a gente se conheceria e nos permitiríamos nos completar.
O que me mata, é não ver nenhuma atitude da sua parte pra
isso.
É saber de tanta merda da outra parte e ter que me calar pra
não interferir na ordem natural das coisas.
As vezes da vontade de gritar pra ti “OI, eu to aqui! Não
faça nada por mim, faça por você!” e pra ele “Caralho, dê valor, para com
isso...” e eu não sinto mais raiva, nem ranco, nem ciúmes, eu sinto inveja. “Se
eu fosse ele, faria diferente...”
E então, quando isso passa, eu continuo fingindo que o dia
continuar e eu tenho coisas mais importantes a fazer. E escrevo, e desabafo...
penso que talvez você pode ler tudo isso, ou qualquer outra pessoa, mas
foda-se. Eu penso assim e nunca fui de calar a voz da minha mente nesse blog.
Aliás, uma coisa que eu faço é me permitir. Me permito
colocar tudo sem medo, sem pena e até sem sentido as vezes. E você, se permite?
Se permita me conhecer, posso ser o amor da sua vida, mas se não for, posso ser um grande amigo.
Me permiti desabafar e com o tempo, posso me permitir seguir em frente...
Me permiti desabafar e com o tempo, posso me permitir seguir em frente...