Quando fico imerso,
penso naquele perverso.
Escrevo tudo inverso,
Dominando meu universo.
Caio em solidão,
esperando a confissão,
da sua nova ambição
já está doendo minha mão.
Já não tenho medo,
de contar o seu segredo.
Que você, Toledo,
calou-me com o dedo.
Nada que deprima,
vai gongar a minha rima,
não jogo purpurina,
mas é uma obra-prima.