terça-feira, 23 de março de 2010

Mudanças na gestão da UBC atendem os cursos de comunicação.

Iniciativa propõe que universitários vivenciem o dia a dia de profissionais inseridos no mercado de trabalho
Por Orlando Olivas e Natália Ramos

Uma parceria firmada entre a Universidade Braz Cubas (UBC) e a empresa paranaense Hoper Consultoria Educacional terá a função de auxiliar no processo de alteração do método pedagógico da instituição. A idéia é adequá-lo à demanda do mercado de trabalho. Tal parceria rendeu para os sete cursos de comunicação uma agência experimental, que objetiva atender esse novo formato de ensino.
A agência foi idealizada pela atual coordenadora dos cursos de comunicação da UBC, Priscila Kähler, há aproximadamente dois anos. Porém, a Universidade não oferecia suporte para tal implantação.
Segundo Priscila, o objetivo da agência experimental é aumentar a visibilidade, empregabilidade e valorização do aluno no mercado de trabalho, sendo assim uma oportunidade casada com uma imagem cada vez mais positiva da Universidade. “Um aluno de sucesso, é um sucesso para a Braz Cubas”, declara.
Os sete cursos de comunicação (Comunicação Institucional, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Web Design, Produção Audiovisual, Marketing e Desenho de Animação) em seu primeiro momento, têm como cliente a UBC, mas a expectativa da coordenador a é de atender clientes externos futuramente. “Pretendemos atender ONGs, e empresas do terceiro setor e até mesmo estabelecer uma agência Junior (um formato mais avançado da agência experimental)”, completa.
Portanto, ao que se espera, a agência tende a desenvolver o lado criativo e profissional dos alunos de comunicação, para que além dos conteúdos aprendidos na prática, eles se formem com o diferencial de ter a vivência profissional.
A proposta, baseada em casos de sucesso de outras faculdades brasileiras, está sendo bem aceita pelos alunos de comunicação, que começaram a pouco a produzir conteúdo para a agência experimental.
Para a estudante do 7º semestre de jornalismo, Fabiana Palma Leite, 22 anos, o que lhe dá segurança para acreditar na eficácia deste projeto é como ele está sendo implantado e no exemplo de outras universidades.
“Como essa idéia de agência surgiu por outras faculdades que testaram e deu certo, pois os alunos podiam interagir entre e colocar em pratica seu aprendizado. Também é interessante poder trocar informações com estudantes de outros cursos, mas que falam basicamente a mesma língua”, disse Fabiana.
Porém, existem universitários que misturam expectativas e receios em torno da agência. Este é o caso do estudante do 4º semestre de Comunicação Institucional, Felipe Leite Daia, de 24 anos. “Na teoria entendi, mas na prática parece que não anda dando muito certo. Porém todo projeto novo precisa de um período de experiência para possíveis adaptações.”, declara.
Mesmo assim, ele espera que a experiência com a agência seja útil em sua formação acadêmica devido ao conteúdo utilizado na prática do dia a dia.