sábado, 12 de junho de 2010

O Tempo (Reloaded)

O tempo é uma coisa tão estranha!
Ele muda, esquenta, esfria... Ao mesmo tempo passa, demora pra passar, passa voando... Mas por que o tempo simplesmente não pára?
Ou volta?
Assim seria mais fácil entender o tempo.
O mesmo tempo de uma partida é o tempo da pipoca ficar pronta. Tudo é relativo.
Mas e o tempo? O que isso tem a ver?
Não sei. Acho que estou mesmo é perdendo tempo mesmo escrevendo asneiras a essas horas da madrugada, mas é que sempre quando me pego pensando nele...

Tempos passados... Tempos modernos!
Mesmo se o relógio parar, o tempo continua correndo.
Quando tento pensar no “tempo” do meu fim de semana, penso na relatividade dele.
No tempo, gasto em voltas em shoppings, tempos perdidos no trem e no metrô, tempo gasto pensando em você, tempo de espera na fila da montanha russa, e tempo andando na mesma.

Tempo em que as pessoas olham nos olhos das outras, tempo em que apenas uma palavra faria diferença, tempo em que abro a porta e apenas uma respiração compensa horas de conversas...
Tempos em que sinto raiva, ciúmes, aversão, e principalmente, o tempo nulo que cada emoção que sinto demora a mudar para o seu oposto.
Será que existe tempo para se sentir algo? Ou tempo para deixar de sentir?
Tempo de crescer? Tempo das pessoas pararem de fingir que tudo esta bem?

Vou passar um tempo fora...
Mas esse “tempo” pré-requisitado será um tempo para mim, um tempo de reflexão, maturidade, adaptação... Tempo egoísta por assim dizer.
Todo mundo deveria ter seu tempo, porque, realmente, o tempo é uma coisa muito estranha!

Espero que o tempo passe...
E que venham bons tempos, tempos de paz.