sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

600 dias com ele

Hoje, arrumando umas coisas em casa, achei minha aliança de namoro. Não hesitei, coloquei logo no anelar direito (sim, direito, noivado). Inevitável, aquela sensação novamente. Meus olhos ficaram úmidos em um instante, os fechei e senti o calor, os cheiros, e meu coração logo acelerou. Tantos momentos... o primeiro beijo, a primeira foda, as risadas. Lembro-me dos jantares, da espera, da ansiedade, do dia a dia, da distancia, das conversas madrugadoras no Skype, da sintonia, da chegada no aeroporto, de aprender a dormir e acordar junto, das brigas, das viagens, da cumplicidade, do dia-a-dia, dos SMS’, das aventuras, das descobertas, da paciência (e da falta dela), da mudança, da adaptação, da traição, do perdão, da expectativa, do planejamento, das despedidas, da chegada, das novas experiências, do trabalho, da falta de empatia, novamente das brigas, das diferenças, das merdas que aconteceram em seguida, do adeus frio, daquele ultimo dia, dos outros dias a seguir e de ontem. Abri os olhos, tirei a aliança e criei um lembrete mental de só colocar uma aliança nos dedos novamente na próxima vida. FIM.